quarta-feira, outubro 29, 2014

Não Conseguimos ou Não Queremos?

Aquilo que por vezes dizemos a nós próprios que não conseguimos fazer, ou não somos bons a fazer e por isso nem vale a pena tentar, é muitas vezes um preconceito que pode ser adquirido de várias formas. Frequentemente é apenas e simplesmente o resultado da repetição de dizermos isso mesmo a nós próprios. Também frequentemente, quando conseguimos ultrapassar esse preconceito, o pouco que o fundamenta cai por terra, e novas oportunidades de evolução pessoal surgem. Ontem à noite foi a minha vez de ultrapassar o preconceito de que não sou bom a jogar futebol (no caso em concreto, futebol). Parece algo ridículo face ao tema, mas serve perfeitamente de exemplo. A realidade é que continuo a não ser bom a jogar futebol, mas percebi que isso não interessa, e que posso jogar na mesma. Isto porque há coisas boas no facto de ir jogar à bola com um grupo de amigos ou conhecidos. Há a prática desportiva... há o conhecer pessoas novas... e há também a possibilidade (ainda que remota para quem como eu joga com 2 pés esquerdos... aleijados) de melhorar um pouco e passar até quem sabe a jogar melhor. Voltando à questão do preconceito, ontem à noite ultrapassei um dos meus e lá fui eu. Não joguei mal nem joguei bem, mas até deu para marcar um golito, desintoxicar o meu sistema de tanto que transpirei em apenas uma hora, e ficar completamente partido fisicamente! Gosto de ficar partido fisicamente... porque me fortalece mentalmente. E não sei explicar muito bem porquê. Se calhar nesta noite em particular, foi simplesmente porque ultrapassei um dos meus preconceitos, com as vantagens que já enumerei. Quem prestar atenção ao texto, conseguirá estabelecer alguns paralelismos interessantes, com várias áreas da sua própria vida.

2 comentários:

mãe disse...

Estiveste com amigos, já é bom e concerteza ninguém estava à espera que estivesse aì um grande jogador.
Cada um na sua área faz o melhor que sabe e pode (nem todos, mas enfim).
Beijinho da mãe

Marco disse...

mãe: por acaso... não me querendo gabar... acho que fui dos poucos que nunca descansou e até marquei um golo quase no final! ;)