quinta-feira, outubro 15, 2009

Está Quase...

Em 2010 já tenho direito!

segunda-feira, outubro 05, 2009

Vencer Pelo Cansaço

Não querendo transformar este modesto estaminé numa algaraviada política, mas não resisto a fazer mais um post, desta feita visando a União Europeia. O tema, mais concretamente: a votação do Tratado de Lisboa. A questão que foco: se o tratado tem que ser aceite por todos os membros da união, a votação há-de repetir-se as vezes que forem necessárias até ganhar o "sim". E basicamente foi isto que aconteceu recentemente na Irlanda, após quase 2 anos do início desta "novela". É uma boa forma de enquadrar a democracia dos dias de hoje, uma vez que as classes políticas acabam por vencer muitas vezes pelo cansaço. Basta ver que andamos todos cansados dos temas políticos, mesmo os que mais directamente nos afectam a nível nacional. De qualquer forma e voltando ao tema principal, parece-me que ao fim deste tempo todo continuamos quase todos sem saber muito bem a que diz respeito o dito tratado. Eu pessoalmente dei-me ao trabalho de, aqui há uns tempos, ir ler a versão resumida que está disponível no portal da união europeia, e fiquei admirado com o quão vago pode ser um tratado coberto desta importância. Resumidamente e para não massacrar o estimado leitor, a versão sintetizada aborda pontos como:

1. Uma Europa mais democrática e transparente

2. Uma Europa mais eficiente

3. Uma Europa de direitos, valores, liberdade, solidariedade e segurança

4. A Europa enquanto actor na cena mundial


Ocorre-me dizer que qualquer destes pontos depende em primeira linha de todo e qualquer cidadão europeu, e só depois de governos ou representantes políticos, o que considerando que a grande maioria das pessoas desconhece o teor do tratado, constitui um paradoxo. Instituir num papel que vamos todos ser mais democráticos, eficientes, solidários, etc. parece-me mais um poema do Manuel Alegre do que um plano político concreto para atingir algum objectivo. Quanto à Europa na cena mundial, arriscaria dizer que enquanto as grandes potências estiverem geograficamente localizadas por outras bandas, teremos apenas direito a um papel secundário, ou até mesmo de figurante.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Eleições e Confusões

Foi sem grande surpresa que, apesar de ter votado no domingo passado (como diria o Santana Lopes) com "sacrifício pessoal", recebi mais tarde o resultado das eleições. A única coisa que me ocorre dizer em relação a esse resultado e às reacções que vi e ouvi a nível nacional é que o nosso Fidel da Madeira cada vez parece menos "burgesso" em relação à concorrência (... e mais não digo). Posto isto e considerando que cada um tem aquilo que merece, deu-se início à novela seguinte. Confesso que sempre esperei que, com o grau interventivo que o nosso PR tem, após adiar as suas declarações para o período pós-eleitoral, adiasse novamente para o período pós-autárquicas, e por aí fora sucessivamente até toda a gente se esquecer do assunto. Ao invés, optou mesmo por falar e, verdade seja dita, da forma mais desastrosa possível (fez-me lembrar a figura de um elefante numa loja de cristais). Resumindo e concluíndo, parece que o nosso PR, por uma questão de idoneidade, prefere que o povo eleja um partido para o governo, no qual ele próprio não confia, e com o qual pretende levar a cabo uma guerra declarada, logo no início da legislatura. Parece-me bem, e tal como diz no seu discurso, parece-me que defende o "superior interesse dos portugueses". Tirando esta informação, em termos úteis, a única coisa que aprendi com este discurso foi que o gabinete da presidência não sabe utilizar o e-mail, por isso aproveito para deixar aqui uma recomendação a toda a malta do "staff" do Aníbal.