Gosto realmente de fazer exercício físico. No entanto aborrece-me não ter a disponibilidade para o fazer com a frequência e disponibilidade que gostaria de ter. Hoje foi mais um dia em que consegui vencer a inércia após alguns momentos de reflexão enquanto, ainda na cama, olhava para as horas no despertador. 6h30, marcava ele... depois de ter acordado 3 horas antes para atender ao chamamento do Alex... e me ter deitado novamente quase uma hora depois. O debate interno durou alguns minutos mas lá optei pela solução (aparentemente) mais dolorosa: levantar-me. Uma vez mais vesti uma roupa desportiva ao acaso (com todos os riscos inerentes), e lá fui eu (hoje já com claridade). Pedalei uns míseros 15 quilómetros de trilhos mas... não é que se revelou o suficiente para me fazer sentir vivo ainda com o dia inteiro de trabalho pela frente? Nos últimos tempos tenho pensado ocasionalmente que, se apreciarmos aquilo que conseguirmos fazer com as ferramentas que temos, em vez de nos penalizarmos por não conseguir fazer o que idealizámos, a nossa vida transforma-se para melhor. E isso, no final de contas, é o mais importante. Uma reflexão que desde recentemente trago sempre comigo, e aplico em variadas ocasiões e circunstâncias diárias: o que faria neste momento a melhor versão do "eu" próprio? Hoje pelas 6h30, a melhor versão do "eu" próprio levantava-se para ir treinar. E assim foi. Amanhã há mais (... ou pelo menos assim espero)!
1 comentário:
Eu continuo a dizer que o que chamas inércia eu chamo cansaço, o que é mais que normal com dois despertadores que tens em casa.
Mas tudo vai melhorar e eles são a coisa melhor do mundo.
Um beijinho grande da mãe e avó
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