terça-feira, junho 17, 2014

Tempo de Qualidade...

Sem palavras.

domingo, junho 15, 2014

2 Semanas

O tempo que estarei em casa a contar de hoje. Tempo que me é concedido para PODER estar com os meus. Tempo que tenciono aproveitar ao máximo, por eles e por mim. Espero também poder descansar e "reposicionar" a minha mente onde quero que ela esteja. Nos últimos tempos tem andado a deambular, por isso está na hora de voltar ao seu lugar. Grandes objetivos: poder estar com a criançada, mais do que é habitual. Pequenos (mas também grandes) outros objetivos, reservados para uma porção do tempo que me é concedido, para além da criançada: ler e escrever, meditar um pouco e desintoxicar o corpo com algum exercício. Não sei se vou conseguir ter a resistência e força de vontade para acomodar isto tudo em duas semanas, mas pelo menos acho que vale a pena tentar. Entretanto, vou escrevendo por aqui a dar conta do meu estado de espírito, ao longo dos próximos dias. Agora, vou abandonar o teclado. Hora de caracolada com uns amigos. Sem dúvida, uma boa forma de começar este "período de mudança"!

quinta-feira, junho 12, 2014

Insónia

Não consigo dormir. Não sei dizer porquê, mas não consigo dormir. Sistematicamente, quase todas as noites, depois de todos adormecerem, vagueio pela casa sozinho, intercalando entre breves zappings televisivos no sofá e curtas leituras sentado à mesa. A mente trabalha de forma desgovernada, e o resultado nada tem de produtivo. Há bem pouco tempo atrás conseguia fazer render estes momentos, com resultados produtivos. Conseguia gerir uma forma de meditação que me era útil para rever o dia anterior e preparar o dia seguinte. Agora deixei de conseguir fazer isso, e sinto que o meu cérebro se limita a subsistir. Porquê? Este tempo é realmente útil, se aproveitado, já que não se está a dormir. E repare-se que dormir seria uma utilidade muito mais interessante, já que se pode entrar num ciclo vicioso: se o corpo não deixar, a mente não trabalha devidamente, e para o corpo deixar é preciso descansar e... dormir. O que consigo fazer neste estado é realmente muito limitado. Em algumas semanas vi duas ou três temporadas que me faltavam da única série televisiva que sigo, mas não fui capaz de terminar dois livros que tenho a poucas páginas do final. Perco-me a ler coisas sem interesse em periódicos online ou no facebook, mas não consigo dedicar tempo a auto aprendizagem para matérias profissionais importantes, que necessito. Tenho uma linha de raciocínio desregrada que geralmente se mantém depois ao longo do dia. Tenho de quebrar o ciclo... alguma ideia? Dispensam-se propostas que envolvam químicos, mas agradecia conselhos de quem tenha superado com eficácia situações semelhantes, já que ao longo dos anos percebi ter tendência para cair nestes ciclos...

quarta-feira, junho 11, 2014

Mais Uma Ausência Justificada...

O formigueiro na ponta dos dedos trouxe-me aqui outra vez. Passado cerca de um mês e meio da minha mais recente mudança radical de vida, em que passei a ser pai de irmãos em vez de pai de filho único, aqui estou eu de novo a escrever. E o curioso é que o faço precisamente numa altura em que tudo parece estar a meu favor, menos o tempo. Não falo do tempo que todos se queixam, o das condições climáticas, mas sim o tempo que passa, não volta, e parece sempre curto. Gostava de ter mais tempo para fazer tanta coisa que gosto com quem gosto, e acabo por constatar o óbvio: não consigo. Por melhor que tente gerir o meu tempo e disponibilidade, nunca sinto que seja suficiente. Fica sempre algo, ou pior, alguém, para trás. Vou lutando para que assim não seja, mas o melhor que sinto alcançar é um equilíbrio frágil entre o que quero fazer e consigo fazer.

Aquilo de que me queixo não é um vago desejo de querer mais tempo para fazer "cenas", mas sim uma concreta vontade que tenho de passar mais tempo com os meus antigos, porque a cada dia que passa a noção de que um dia cada um deles deixará de cá estar angustia-me. Uma concreta vontade de passar mais tempo com os meus filhos, porque sei que é essa experiência que em última instância é determinante para que eu possa contribuir para que sejam quem quiserem ser, e que isso seja serem pessoas boas e boas pessoas. Uma concreta vontade de estar com quem amo, porque se o amor não é suficientemente motivador para que isso aconteça, então o que será? A verdade é que o dia-a-dia das pessoas da sociedade em que me insiro, é uma realidade "fazer A para chegar a B", ainda que não se desgoste de "fazer A" (como felizmente é o meu caso). O problema é que normalmente se gosta mais do "chegar a B".

Ocasionalmente cruzo-me com as palavras escritas ou ditas de alguém que realizou o que considero um verdadeiro "sonho". Alguém que tem no seu caminho o seu próprio destino. Alguém para quem "fazer A" equivale a "chegar a B", sem termos nem condições. Gostava de ser uma dessas pessoas. Para já, contento-me com os meus momentos de "chegar a B". Contento-me com as brincadeiras e boa disposição do Alex, com os sorrisos inesperados do Pedro, com a cumplicidade constante da Sofia, com o amor incondicional que sinto da/pela minha família e com os poucos e bons amigos que tenho a sorte de ter. Mas todos os dias continuo a puxar pela cabeça para descobrir como raio poderei alcançar o meu Nirvana... alguém me pode ajudar?