segunda-feira, julho 10, 2017

Escapadinha até ao Monte do Peral

O conceito de "escapadinhas", mesmo na sua vertente mais comercial no que diz respeito a pacotes de experiências à venda (Odisseias… Lifecooler… etc.) cada vez me é mais apelativo. O facto de adquirirmos um destes pacotes (ou de alguém nos oferecer um) é uma boa forma de deixarmos de procrastinar uma curta viagem (ou escapadinha) de uma noite ou fim-de-semana, para reservarmos tempo de qualidade para nós próprios (e/ou os nossos).
Recentemente tive a oportunidade de ter um desses momentos, ainda que não tenha sido fruto de nenhum pacote previamente adquirido ou oferecido (mas podia muito bem sê-lo). O destino foi o Monte do Peral, no Alentejo, e foi o local perfeito para fugir de uma Lisboa cinzenta e fria (por lá o céu estava limpo e a temperatura acima dos 30º).


O caminho até lá foi parte importante da escapadinha. Paragem à entrada de Évora para visitar o Cromeleque dos Almendres, onde já há uns anos não passava.


Depois em Arraiolos para almoçar. Chegada ao Monte a meio da tarde, bem a tempo de passar umas horas valentes na piscina "infinita" com vista para a paisagem típica alentejana com Monsaraz lá ao fundo.


Monsaraz seria precisamente o local escolhido para jantar, onde - perante lotação esgotada em todo o lado - tivemos uma "abébia" do restaurante XX onde um simpático gerente teve pena deste casal com dois filhos e nos passou disfarçadamente à frente de uma lista de espera para nos sentar numa mesa reservada para alguém que não chegou a aparecer. O mais novo tinha fome e exigiu comida ao empregado que passava, que prontamente respondeu ao pedido como se uma ordem fosse!


Depois de uma noite bem dormida (mais ou menos… tanto quanto era possível com os 4 numa mesma divisão), o dia seguinte (mesmo no Alentejo) nasceu cinzento. Por isso depois do pequeno almoço cedo nos fizemos ao caminho de volta para parar no museu da sempre estranha Aldeia da Luz, no caminho que faríamos até à Marina da Amieira, onde o sol já despontava com força, e nos permitimos almoçar na esplanada do restaurante panorâmico com vista para a barragem do Alqueva.

Sei que foram apenas 2 dias (1 noite) com bastantes quilómetros percorridos, mas foi sem dúvida uma forma de me obrigar a desligar de tudo o resto, coisa que não conseguiria ter feito se tivesse ficado por casa.