domingo, setembro 17, 2023

Viagem Alternativa pelas Serras do Centro - Dia #3

Dia #3 - A sorte protege os audazes...

O terceiro e último dia ainda nos reservava um percurso interessante, que nos apresentava alguns quilómetros interessantes de passeio antes do regresso a casa.



Apesar de o dia ter amanhecido com o sol (quase) a brilhar...



... havia no entanto um conjunto de previsões pouco animadoras, como tal... houve quem achasse melhor desertar. Com base nestas perspetivas meteorológicas, o Velasquez e o Bosco decidiram assim comer a bucha matinal e fugir à chuva fazendo o percurso mais direto para casa. A brigada do reumático (leia-se eu e o Sat_on_fire) persistiu e insistiu em fazer o resto do percurso traçado até decidirmos que seria altura de deixar de o fazer.

Mais tarde e ao longo do dia provar-se-ia mais uma vez que a sorte protege os audazes, pelo que houve quem apanhasse molha a caminho de casa, mas não fui nem eu nem o Sat_on_fire...

A saída do Sabugal foi antecedida pelo abastecimento matinal e despedida da malta que iria regressar mais cedo a casa. Já de cafezinho tomado, apontámos o azimute em direção à Covilhã, observando as nuvens ameaçadoras que se iam formando em nosso redor... Mais próximo da Covilhã, apanhámos estrada molhada, mas nada de intempérie. A determinada altura, constatámos que literalmente estávamos a passar nos intervalos da chuva!



E assim foi. Seguimos em direção a Unhais da Serra onde, quando chegámos, fazia um lindo dia de sol.





O dia estava realmente bom, e aproveitámos para fazer a primeira hidratação do dia precisamente em Unhais da Serra, no bar Quiosque 3 (onde ainda que de forma meio inesperada, até deu para lavar as vistas).

Antes de seguir viagem, ocorreu-nos que na Ponte das Três Entradas um dos acessos estava cortado, o que nos poderia dar dores de cabeça para manter o percurso planeado. Optámos assim por fazer uma correção ao plano original, fazendo antes uma passagem pelo Piódão e retomando mais à frente o percurso traçado (o que se revelou uma excelente opção).

Seguimos assim em direção a Vide, virando depois em direção ao Piódão por um caminho que já merecia um tapete de alcatrão em condições (diz que é para o ano...).





Uma vez chegados ao Piódão, o Sat_on_fire decidiu fazer as compras turísticas de queijo, licor e mel, enquanto fazíamos nova reidratação. Eu fiquei-me pela cevada. No final ainda recebemos uns "tóclantes" para colar nas motas, coisa que naturalmente não fizemos. Acabámos as "mines" e seguimos viagem.



Depois de chegar ao alto da serra e já começando a descer em direção a Fajão, deu para perceber que tinha havido por ali temporal do bom, já que as estradas, apesar de secas, estavam cheias de lixo arrastado pela água das chuvas. Mais à frente a própria Ponte de Fajão estava completamente atascada de lama, que deu lugar à escassa meia dúzia de metros de TT de toda a viagem...



Entretanto chegámos a Fajão onde contávamos almoçar no Pascoal. No entanto o restaurante estava fechado, pelo que nos dirigimos ao local onde anteriormente ficava o restaurante (na altura chamado Juiz de Fajão), onde dá sempre para desenrascar algum petisco. Mais uma vez, a sorte continuava a proteger os audazes. Perguntando se dava para petiscar alguma coisa, foram-nos oferecidos uns bitoques, não sem antes degustar um queijinho com marmelada.





Não sendo a melhor, foi sem dúvida a refeição mais bem servida e mais económica da viagem, tendo sido atendidos com a boa vontade de quem tinha acabado de limpar a água e lama que inundaram o restaurante na noite anterior, ao ponto de rebentar com o quadro elétrico. Mais do que satisfeitos, agradecemos a refeição e o atendimento e seguimos viagem. Também a boa vontade do S. Pedro se continuava a fazer sentir, passando incólumes pelos intervalos da chuva. Era de aproveitar.

Rumámos em direção ao Casal da Lapa, virando depois em direção à Pampilhosa onde não chegaríamos a entrar. Subimos antes em direção ao Cabeço da Urra onde fizemos uma paragem no miradouro para apreciar aquela paisagem. Fiquei surpreendido com a plantação de ervideiros que ali nasceu... bom sinal para a produção de aguardente de medronho da região!





A paragem seguinte seria em mais um local da praxe... o velho café da Picha, onde hidratámos novamente e onde tive a oportunidade de constatar que já rodava praticamente com pneus slick. Para o que faltava do caminho, já não seria grande preocupação, até porque o tempo se mantinha seco à nossa frente. A borracha seria suficiente para ainda curtir nas curvinhas rápidas em direção a Vila de Rei.



A partir daí o objetivo seria chegar a casa, fazendo os últimos quilómetros do dia por AE. Abastecimento e despedida feita em Santarém e entrámos na A1 para o troço final. Conseguimos chegar ao fim do dia sem dar uso ao equipamento de chuva e com mais uma barrigada de quilómetros por boas estradas e locais.



Um grande bem haja aos meus companheiros de viagem, pela companhia, convívio e camaradagem em mais uma aventura assim a modos que improvisada, mas que permitiu o controlo de estragos pelo facto de não termos conseguido cumprir com o nosso plano original. Tal como costumo dizer, mais vale um mau dia de férias do que um bom dia de trabalho, assim como mais vale uma viagem modesta do que nenhuma viagem. E ficaram mais uns quilómetros de estrada (no meu caso cerca de 1200...) partilhados com algumas histórias contadas e outras para contar.



Venha a próxima (... que o plano original não ficou esquecido).




PS: a borracha acabou assim...

sábado, setembro 16, 2023

Viagem Alternativa pelas Serras do Centro - Dia #2

Dia #2 – Para trás mija a burra…

O segundo dia seria mais ambicioso em termos de rota traçada, pelo que todos concordámos começar bem cedo. O percurso seria mais uma vez feito por algumas das nossas estradas favoritas, já do lado espanhol, sendo que regressaríamos a Portugal antes do dia terminar.



Pelas 8h30 já estávamos prontos para o pequeno-almoço, com as burras a espreitar lá fora e a chamar por nós…



Sairíamos rapidamente de Manteigas após o abastecimento matinal, percorrendo a N18 em direção à Guarda e apreciando aquelas curvas largas com bom piso. Tomaríamos um último cafezinho antes de rumar em direção a Ciudad Rodrigo.



No mapa tínhamos traçado um pedaço de percurso pela A25, mas sendo pouco fãs de trajetos por autoestrada, optamos por fazer antes a N16, sendo que após uns primeiros quilómetros desinteressantes, se fizeram outros tantos de algum jeito. Rapidamente chegaríamos à próxima paragem já com as necessidades de hidratação do costume…



Em Ciudad Rodrigo havia uma certa confusão com a organização da feira anual do cavalo, estando algumas das ruas de acesso ao centro cortadas. No entanto, fomos por ali ficando na conversa da treta, até que eventualmente a vontade de petiscar alguma coisa e a perspetiva de poucas alternativas nos quilómetros seguintes nos levaram a procurar poiso para antecipar o almoço.

Acabámos por ir parar ao Méson La Paloma, restaurante onde já tinha tentado ir no passado sem nunca conseguir mesa. Mais uma vez os benefícios de viajar em alturas menos movimentadas. Desta vez um bom tinto da região (Cabras Pintas de 2018) pareceu satisfazer as exigentes papilas gustativas do Velasquez…



Mas nem só de comezaina vive o motociclista e uma vez degustados os nossos bifes de vaca, era tempo de seguir viagem até à próxima paragem. Até ao momento, S. Pedro mantinha-se do nosso lado, e apesar de umas nuvens ameaçadoras pelo caminho, conseguimos passar incólumes até à paragem seguinte no santuário de Nossa Senhora de Francia.



Mais uma vez, não andava ninguém por ali, pelo que aparcámos as burras onde quisemos e apreciámos as vistas o melhor que pudemos.



Aliás, a pouca companhia que tivemos foi cortesia de uma cabra montesa que vagueava livremente no interior do santuário e que nos fez companhia até ao miradouro de Santiago…



Quando entrei no miradouro, como que por magia tinha desaparecido… mas quando olhei para o lado, ficou o mistério explicado.



À saída do Santuário o nosso navegador de serviço achou que estávamos folgados em quilómetros a percorrer, e levou-nos por uma incursão serra abaixo… para o lado errado. Só nos apercebemos do erro em Monsagro… 15 kms depois. Se como diz o ditado, “para trás mija a burra”… no nosso caso para trás regressaram os burros, porque a alternativa não era viável.



Retomado o percurso planeado, era tempo de curtir mais uma barrigada de curvas. Depois de abastecermos seguimos caminho, passando por La Alberca e pelo “mini Stelvio” em Las Batuecas.



Por esta altura (e uma vez mais a meio de uma viagem) o meu pneu da frente entregou a alma ao criador… Ao contrário dos meus companheiros de viagem que calçaram todos sapatinhos novos nas suas meninas, eu levei os sapatos de sempre e, se por um lado fiquei satisfeito por finalmente acabar com eles (adquiri um ódio de estimação por aqueles PR4), por outro faltava-me fazer o resto da viagem e a perspetiva de rolar assim não era muito animadora. Ainda assim, não perdi o sono por causa disso.

Lá continuámos a bom ritmo e sempre com boa estradinha pela frente. A paragem seguinte foi em Pinofranqueado, numa esplanada catita do Hotel El Puente, que - admirem-se - fica junto a uma ponte, sobre o rio Los Angeles.

Enquanto o Velasquez fazia psicanálise às pastilhas da frente da sua menina, a RS do Bosco vinha tão emocionada com a viagem que até deu alguns sinais de incontinência…



Ainda havia alguns quilómetros pela frente, e Valverde del Fresno e Navasfrías esperavam por nós. Assim que entramos em Portugal, mais uma vez aquela sensação que por cá não se sabe fazer bom alcatrão… Seguimos em direção a Foios onde parámos no Ganguilhas para uma última reidratação antes de rumar ao destino final do dia.

Chegámos finalmente ao Sabugal, onde nos dirigimos à hospedaria Robalo. O atendimento ali não podia ter sido melhor. É o senhor que dá nome ao estabelecimento que faz a casa e colocou-nos totalmente à vontade, oferecendo-nos inclusive aparcamento privado para as motas e dando-nos indicações sobre onde jantar… nomeadamente no restaurante que também é seu!





Depois do momento Tom Cruise do dia, fomos instalar-nos nos respetivos alojamentos e saímos em busca do local da janta, leia-se, atravessámos a estrada. Saímos da hospedaria Robalo e entrámos no restaurante Robalo, onde se comem refeições confecionadas pelo Sr. Robalo, e onde fomos efetivamente muito bem servidos. O prato de eleição foi a costeleta de novilho, e houve algum cuidado com a escolha do vinho para não ofender as papilas gustativas do Velasquez.



A vida noturna do Sabugal não se adivinhava muito melhor que a de Manteigas, ainda assim lá demos com um bar onde deu para jogar mais uma matraquilhada e beber uns copos a acompanhar a conversa da treta.



Entretanto houve quem desertasse e os resistentes foram em busca de outro poiso, mas a oferta era escassa e pela primeira vez durante a viagem a chuva e trovoada davam um ar da sua graça, pelo que mais uma vez neste dia resolvemos arrepiar caminho e voltámos ao mesmo sítio onde começámos, para acabar a noite…



Muitas, mas mesmo muitas aldrabices de alta qualidade depois, era tempo de dar o dia por terminado, fazer a reza ao S. Pedro para nos viabilizar o dia seguinte (até então a sorte protegera-nos, mas a coisa não parecia famosa para o dia seguinte) e descansar umas horitas até lá.

sexta-feira, setembro 15, 2023

Viagem Alternativa pelas Serras do Centro - Dia #1

Dia #1 – Se a vida te dá limões, faz uma limonada…

Depois de algum tempo a planear em grupo uma viagem mais alargada, que obrigava a disponibilidade de alguns dias de férias e cuja rota já estava traçada com alojamentos marcados e tudo, eis senão quando as previsões de tempo mais negativas se confirmam junto à data prevista e nos obrigam a improvisar um pouco…

Havendo ainda a probabilidade de o mau tempo se manifestar, optámos por rumar mais ao centro em vez de ao sul, mantendo a ideia de rolar entre Portugal e Espanha, numa rota mais curtinha em distância e duração (apenas 3 dias em vez de 5) por locais familiares. Assim, se algo corresse menos de feição climatericamente, também o regresso antecipado seria mais fácil.

Tecidas estas considerações, traçou-se um novo percurso no mapa e fizeram-se as devidas reservas de alojamento. E toca a albardar as burras que era tempo de aproveitar aquilo que o S. Pedro permitisse e que 3 diazinhos na estrada nos pudessem oferecer. Este seria o primeiro, ainda que apenas pelo nosso “quintal”.



A partida foi na quarta-feira, dia 13. Eu, o Sat_on_fire e o Velasquez (a.k.a. núcleo “motorradiano” composto por duas “manas” R1200RS e uma S1000XR) seguiríamos de Lisboa, com ponto de encontro na estação de serviço de Aveiras. O Bosco (a.k.a. núcleo “avariliano” unipessoal com a sua RS660) viria do Porto, juntando-se a nós na Sertã. Saímos cedinho para aproveitar bem o dia e uma vez feita a primeira hidratação à base de cevada, acompanhada por uns rissóis de leitão, por volta das 10h já estávamos juntos e prontos a seguir viagem.



Saindo da Sertã, o percurso seria já bem conhecido de todos. Rumo a Oleiros, passando pelo Estreito e com paragem no Orvalho. O sol brilhava e claramente neste dia não S. Pedro não nos daria qualquer preocupação a ter com o mau tempo. Chegados a Orvalho, o calor até já se fazia sentir e bem, mas para mal dos nossos pecados o restaurante Pérola do Orvalho estava fechado e nas bombas não se vendiam minis. Não deixámos por isso arrefecer os pneus e seguimos viagem em direção à Pampilhosa da Serra.

Uma vez chegados à Pampilhosa, a sede tinha aumentado, por isso fomos diretamente para a esplanada da churrasqueira Arco Íris, onde fizemos mais uma hidratação bem merecida. O sossego na vila contrastava com a azáfama que ainda há poucas semanas se fazia sentir, entre as festas locais de verão e a concentração de Góis. Agora quase não se via vivalma na rua.

Hidratação concluída e não perdemos muito tempo a seguir viagem. Saímos da Pampilhosa na direção de Góis, não sem antes fazer uma paragem pelo caminho para saudar o nosso camarada Pedrosa…



Curvinhas para cá, curvinhas para lá, chegámos a Góis. Mais uma vez também ali o sossego contrastava com a azáfama recente. Ainda assim a dificuldade que adivinhávamos em arranjar poiso para almoçar não se confirmou. Já sabíamos de antemão que o Silvério estava fechado, mas mesmo ao lado o Alvaro estava a funcionar e bastou apenas aguardar um pouco enquanto reidratávamos na esplanada para nos arranjarem uma mesa onde iriamos degustar um empadão, o único prato do dia que restava, mas que até nos soube bem. Fizemos por não deixar o branquinho aquecer com o calor que se fazia sentir e uma vez concluída a refeição, ala que se faz tarde.

Seguimos por Arganil, Coja e Avô, até à passagem pela Ponte das Três Entradas, onde percebemos que havia um acesso cortado que nos poderia obrigar a replanear um passo da nossa viagem mais à frente, mas na altura não pensámos mais nisso. Pensámos sim em reidratar de novo e aproveitámos para a primeira matraquilhada da volta (onde as skills de uns contrastam invariavelmente com a inépcia de outros, leia-se… eu).



A fome ainda não era muita, mas a ideia de petiscar qualquer coisa na Torre já nos piscava o olho, por isso continuámos o nosso caminho pelas estradinhas do costume, já bem conhecidas e muito apreciadas (e percorridas como sempre em ritmo animado).

O tempo na Torre também estava cinco estrelas e mais uma vez não havia quase ninguém à vista. As vantagens de se viajar em dias que não há grande movimento. Batemos umas chapas das motas, para manter a tradição e fomos ver da bola. Infelizmente na loja dos enchidos serranos explicaram-nos que naquele dia não havia e deram-nos o contacto para avisar quando formos em dias menos movimentados que possam não ter para nos prepararem uma antecipadamente. No entanto, não morremos à fome por causa disso. A bela da sandocha com presunto e queijo acompanhada a tinto foi uma alternativa mais do que satisfatória para todos.



Já “lanchados” com direito a cafezinho e licor, o que restava da viagem eram meia dúzia de quilómetros até ao poiso do final do dia em Manteigas. Também em local onde alguns já tinham pernoitado e jantado no passado, mais especificamente no hotel Vale do Zêzere. Tínhamos a hora limite das 19h para fazer o check-in, o que cumprimos com facilidade.

Percebemos que o restaurante do hotel que conhecíamos e era bastante bom, entretanto tinha fechado permanentemente, pelo que após deixarmos as burras no estábulo e nos acomodarmos nos nossos alojamentos, começamos a ver de sítio para a ceia.

Entretanto o Velasquez, um dos gajos novos mais velhos que conheço, começava a acusar a intensidade de uma lesão que trazia consigo. Como a idade não perdoa (e não tendo nós levado “El Químico” connosco nesta viagem), fizemos uma paragem técnica numa farmácia para comprar um medicamento de efeito analgésico, preferencialmente daqueles cujo efeito não fosse cortado por bebidas de teor mais alcoólico.

Constatou-se que quem é feito para andar de mota, muitas vezes não é feito para andar a pé. Era o nosso caso e isso notou-se uma vez mais na “navegação”. Se bem me recordo, alguém disse à saída do hotel que a distância prevista até ao restaurante que escolhemos era de uns 500m, já ali… o que rapidamente se constatou serem quase 2 km a subir.



Deu para ganhar apetite, que saciaríamos no restaurante Central, a comer um naco com queijo da serra e a beber um belo tintinho, que obteve uma classificação por parte do Velasquez, digna de “bom para temperar bifanas”. Ele há públicos difíceis…

Depois de jantar, constatámos o óbvio. A vida noturna em Manteigas é assim a modos que para o “limitada”. Ainda assim logo por cima do restaurante havia um bar mais ou menos jeitoso, de seu nome (pretensioso) Granittus Caffe, que fica junto à (despretensiosa) Pensão Estrela, e que teria de servir o nosso propósito.



Foi aí que optámos por beber o nosso digestivo e continuar os intensos debates sobre temas diversos, variados, polémicos e relevantes da sociedade atual, sendo que a conclusão alcançada é que a postura ideal a ter nos dias que correm sobre a maioria dos assuntos se resume a dizer… safoda.

Uma vez assente este racional, fizemos mais uma incursão até ao outro bar de nome Casa da Árvore, onde se contaram mais umas aldrabices e no qual encerraríamos a noite com uns Hendricks, antes de regressar ao hotel. Demos as graças pela abébia que o tempo nos tinha dado até então (e pelo facto de o caminho de regresso aos nossos alojamentos ser agora sempre a descer) e fomos recuperar energias para o dia seguinte.