Por vezes fecho os olhos e transporto-me para outro lugar. Por vezes imagino que não estou onde estou. Quando o que é parece demais, imagino-me no meio de uma qualquer recordação boa. Algo tão simples quanto o sol quente de um dia de verão a bater-me no rosto, enquanto respiro uma brisa marítima. Algo tão simples como uma manhã fria a contrastar com o calor de uma cama preenchida pelos corpos de duas pessoas. Algo tão simples como o som de uma música que se ouve pela primeira vez e que nunca mais se esquece. Algo tão simples como a primeira vez que se visita um local tão magnífico que fica gravado para sempre na nossa retina. Por vezes o que é agora é demais, ou então a menos. E sentimos que podia ser outra coisa. E pode ser. Basta fechar os olhos e transportarmo-nos para outro lugar. E aí o outro lugar passa a ser o lugar do agora. E isso é bom. E isso é melhor. Espero aprender a transformar o melhor no passado, presente e futuro, para que possa sempre sentir-me assim.
1 comentário:
A tudo o que descreves, chama-se SAUDADE!
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