2 meses depois, desde a última vez que fiz um passeio de BTT, venci finalmente a inércia e voltei ao ataque. Com a ajuda e companhia de um amigo, é certo. A volta foi tranquila para não recomeçar muito à bruta, mas o fato é depois de cerca de 40 kms feitos fiquei pura e simplesmente com vontade de mais, e de regressar a outros percursos. Este teve mais alcatrão do que devia, e normalmente o que me faz sentir bem é andar no mato, a sentir o cheiro da vegetação, as brisas e diferenças de temperaturas, a dureza e aspereza dos diferentes pisos num só percurso. O contato com a natureza é sem dúvida algo que me recarrega como se de uma bateria me tratasse, mas esta volta, com muitos quilómetros a acompanhar o Tejo, já serviu para matar as saudades, e talvez ajudar a vencer a inércia para retomar com mais frequência esta atividade que me faz tão bem. Porque é que somos tão resistentes a vencer a inércia e levantar o rabo para fazermos aquilo que sabemos que nos faz bem, assim que nos dispomos a fazê-lo? Não tenho a resposta para esta questão, mas tenho a esperança de contrariar este sentimento e forma de estar. Cenas dos próximos capítulos serão por aqui reveladas...
2 comentários:
Não será tanto uma questão de inércia no teu caso, talvez mais falta de tempo e cansaço.
Beijinho da mãe
mãe: naaa... a minha experiência diz-me que o tempo arranja-se e o cansaço é psicológico. é mesmo inércia!
Enviar um comentário