segunda-feira, outubro 15, 2012

Welcome Back!!!

Season 3, Episódio 1: acabei de ver... c'um caneco!!!

quarta-feira, outubro 10, 2012

Pela Boca Morre a Barata

Foi hoje noticiada a morte de um homem, momentos após ganhar um concurso em que o objectivo era ver quem comia mais insectos (neste caso em particular e tanto quanto percebi, baratas). Edward Archbold, o senhor em questão, venceu o concurso, segurou nas suas mãos o prémio que lhe foi atribuído (uma pitão) e logo a seguir caiu redondo no meio do chão.

Ocorrem-me algumas afirmações que gostaria de aqui deixar, relativamente a este caso:
1. A morte deste senhor deve ter sido um "bug*", uma vez que as baratas, por muito asquerosas que possam ser para algumas pessoas, não são tóxicas.
2. Parece-me injusto que as baratas, sendo os únicos insectos capazes de sobreviver a uma catástrofe nuclear, tenham de encontrar a morte no bandulho deste cromo, cheio sabe-se lá de que porcarias.
3. Se este senhor achava que o local mais indicado do seu corpo para enfiar umas dezenas de baratas, era a sua boca, temo em imaginar o que faria com a cobra pitão que ganhou caso tivesse vivido o suficiente para a levar até sua casa... e ao seu quarto!
4. Este tipo era em suma um mariquinhas, já que a maior parte das pessoas que conheço (incluindo eu próprio), passam o dia a engolir sapos bem mais indigestos que baratas, e ainda ninguém caiu para o lado por causa disso.

Esta conversa de bicharada despertou a minha criatividade, e fez-me imaginar uma piada curta:
P: Alguém sabe qual é a principal doença venérea causadora de morte entre insectos?
R: Insecti-SIDA
(se ninguém achar piada, eu compreendo...)

*bug: insecto em inglês; estrangeirismo utilizado para descrever erros ou falhas pontuais, sobretudo em linguagem técnica.

sábado, outubro 06, 2012

Até à Vista, Companheira...

Dois anos de aventuras e desventuras diárias, com muitos quilómetros percorridos, que chegaram ao fim. Apesar de uma saída de cena algo "dramática", foram muitos os bons momentos vividos graças a esta valente Hornet, que não pude deixar de rever mentalmente enquanto a empurrava para o atrelado do seu novo proprietário. Espero que o estrago que fiz seja recuperável e que esta mota com "H" maiúsculo ainda possa fazer alguém muito feliz. Foi um prazer rodar assim. Até à vista!

sexta-feira, outubro 05, 2012

Finalmente Acertaram em Algo

Não percebo o porquê de tanta exaltação durante o dia de hoje, acerca das celebrações privadas do governo, do último dia 5 de Outubro enquanto data marcante para a República Portuguesa. Há já muito tempo que não via representantes portugueses fazerem algo tão adequado como o hastear da bandeira de forma invertida. Para aqueles que não sabem, o hastear de uma bandeira ao contrário, de acordo com o código militar, significa que o respectivo local foi tomado pelo inimigo... o que uma vez mais é a pura da verdade! Nada podia bater tão certo, como ter uma personificação do inimigo de todos nós, com cara de débil mental (só lhe faltavam os bocados de bolo rei a cair pelo canto da boca), rodeado de palhaços boquiabertos com sorrisinhos parvos hesitantes, a içar a bandeira nacional desta forma. E que forma também a de celebrar uma data que é de um país, de um povo, a portas fechadas e com fugas pelas saídas laterais e das traseiras de todos os participantes (tirando o Passos Coelho que compreensivelmente teve de abdicar da sua participação nas comemorações para estar presente em Bratislava, no "fórum dos amigos europeus da coesão" - ao que se me aprouve perguntar: que merda é esta???). Nada me deu mais gozo também do que ver a escumalha em fuga, não fosse o diabo tecê-las. Mas o diabo ainda não anda por perto, porque pouco mais do que uma senhora meio histérica e outra a recitar liricamente meia dúzia de versos "revolucionários", totalizaram os momentos "marcantes" do dia. Espero que o diabo chegue, e que tudo arda. E espero que os que merecem arder nas chamas não tenham tempo de se por ao fresco antes do incêndio começar... Que venham todas as tormentas de um novo terramoto igual ao de 1755, com a água e as chamas a purificar uma nação que está inquinada até ao seu âmago. E de preferência que os Cavacos, Passos, Gaspares, Seguros e escumalha circundante estejam a beber uns valentes canecos no terreiro do paço para levarem com a onda de lama mesmo nas trombas... De uma coisa estes jagunços se podem gabar: é a de ninguém os conseguir hastear a eles ao contrário. Isto porque quer se virem numa direcção ou noutra, por qualquer das extremidades sai merda, o que em última instância impossibilita diferenciar a cara, do cú.

Adeus, Camarada

Quando alguém parte prematuramente, ficamos sempre com um sabor amargo de injustiça na boca. Ficamos a pensar porque raio é que isto acontece... porquê com esta pessoa... porquê logo agora... simplesmente porquê? Numa altura em que a vida não parece justa para uns, morrer revela-se uma injustiça ainda maior para outros. Alguém que estava a começar a realizar os seus sonhos e planos, após uma vida de luta em todos os sentidos, vê assim os seus objectivos desmoronarem-se de um momento para o outro. Alguém que lutou por si próprio, por se tornar uma pessoa melhor, por conquistar a admiração de todos... certamente a minha conquistou. Mas também alguém que lutou por um país inteiro, como poucos tiveram oportunidade de o fazer. Alguém que esteve prestes a perder a vida numa situação de combate real e que chegou mesmo a ser dado como morto, é derrotado anos mais tarde por um cancro. Se existe significado para a palavra injustiça, é este. No sentido oposto a esta injustiça, deixo aqui a minha humilde e insignificante manifestação de gratidão por alguém que desprendidamente sempre se mostrou disponível para me ajudar (e a muitos outros). Por alguém que uma vez me apontou um caminho a seguir, e que fez de mim também uma pessoa melhor. Por alguém que me ajudou a construir o meu próprio conceito de camaradagem. Por alguém que com todas as suas características, especificidades e imensas qualidades, posso ter o orgulho de ter tido como camarada e amigo. Para alguns, é um dizer adeus ao Senhor Sargento Ramos, para outros como eu... ao Tó. Um grande bem haja por tudo e um abraço sentido pela saudade imensa que vai ficar e perdurar no tempo.

Obrigado.