Foi mais ou menos o modo em que resolvi "operar" durante este fim-de-semana. Graças à minha cara metade tive(mos) direito a uma estadia por duas noites na magnífica Quinta dos Amarelos, na Aldeia do Meco. Após uma cansativa sexta-feira rumamos a sul, deixando a criançada em casa dos avós. Chegámos tarde, mas ainda fomos a tempo de ir ao Mequinhos petiscar umas "latinhas" acompanhadas com um verde bem fresco. No dia seguinte foi tempo de acordar e levantar nas calmas e ir até à Praia das Bicas. O dia estava fenomenal, mas o mar estava bravo e não dava para aproximar sequer da água. Depois de almoçar uns camarões gulosos e uma salada de polvo acompanhados por uma sangria de espumante com frutos silvestres, tudo muito bem servido no Gula do Meco (onde anteriormente era o Amo-te Meco), foi tempo de experimentar a Praia do Meco a ver se o mar dava umas tréguas por ali. Não era o caso. Acabámos por terminar o dia na piscina da quinta, o que considerando a caloraça que apanhámos anteriormente, foi o melhor final possível. A noite foi dividida pelo jantar no Acácio e uns copos no Mariadelina. O dia seguinte começou novamente nas calmas. A quinta tem algo de muito relaxante que quase é difícil de explicar. Até a vida dos cães que lá vivem mete inveja! A praia foi na Lagoa de Albufeira, que peca pela quantidade de gente, mas prima por se poder ir à água sem medo de ser levado por um agueiro. Antes de vir embora foi tempo de matar o desejo de comer sardinhas, e voltar a casa com os dedos a cheirar a peixe. O fim-de-semana ainda não acabou e já estou cheio de saudades. Offline? Sim. Neste fim-de-semana não houve espaço para olhar o telemóvel, para espreitar o e-mail ou para dar uma espreitadela no facebook. Os momentos, as conversas aconteceram sem distrações nem subterfúgios. Os locais visitados foram vistos e absorvidos. Não tirei uma única fotografia, mas também não vou precisar porque não me vou esquecer destes dois dias...
domingo, junho 28, 2015
sexta-feira, junho 19, 2015
Conversas Coincidentes
Por vezes parece que os astros escutam as nossas conversas, para depois se alinharem de forma estranha e congeminarem sobre aquilo de que falamos. Foi sem dúvida o caso quando ontem estive a falar com um colega meu sobre o controlo do combustível na motos, e sobre as vezes em que, ao andar de moto, já tinha ficado sem combustível. A conversa acabou, da minha parte com a afirmação de que “com esta moto ainda nunca me aconteceu”. Pois é, mas como diriam os pacotes de açúcar Nicola, “Um dia fico sem combustível… Hoje é o dia!”. E foi. Resta contextualizar que tinha ido buscar a mota de manhã à oficina e que, após o acidente da qual esteve em “recuperação” durante quase 2 meses, a bóia do depósito terá ficado presa. Então saí do trabalho descansadinho quando de repente a luz da reserva acende e a mota pára logo de seguida (ainda que indicasse uma autonomia para mais 40 kms). Valeu o meu senhor pai que foi em meu auxílio com 4 litros de gasolina que me permitiram sair dali. Mas só quando atestei é que o raio do indicador do combustível/autonomia finalmente mexeu… agora é controlar este depósito a ver se ele (ou os atros, não sei bem) não me prega outra partida igual.
quinta-feira, junho 18, 2015
quarta-feira, junho 17, 2015
Almoço Descansado
Finalmente sinto que a comédia começa lentamente a regressar à minha vida. Depois de um período mais sério, pequenos eventos começam a surgir para animar o meu dia. Foi o que aconteceu hoje durante o almoço. Resolvi ir até ao restaurante do Museu Nacional de Arte Antiga. A comida de lá é fraquinha, sobrevalorizada e servida num tabuleiro. Tudo caraterísticas que me levariam a não ir lá, não fosse o cenário magnífico no qual nos podemos sentar a degustar uma refeição perfeitamente mediana. Tem uma esplanada com relvado e sombras frescas, com uma vista para o rio espetacular. Por isso, tal como dizia, lá fui eu. Servi-me do que queria, peguei no tabuleiro e escolhi a melhor mesa disponível para degustar a minha refeição. Entretanto apercebi-me que tinha trazido talheres de peixe, o que não encaixa com um prato de carne. Voltei ao interior do restaurante para trocar os talheres, tarefa que me deverá ter levado uns 10 segundos, até regressar ao exterior. O cenário que encontrei deixou-me literalmente de boca aberta e sem reação. Estavam cerca de 20 pombos a degladiar-se em cima do meu tabuleiro, que deixou de se ver, enquanto devoravam avidamente e em segundos a minha refeição! Restou-me, passados alguns instantes, afugentar os ratos voadores que tinham comido e defecado em cima do meu tabuleiro e voltar (novamente) ao interior do restaurante para uma segunda tentativa de adquirir uma refeição, não sem antes ouvir a senhora que estava na mesa ao lado de onde tudo aconteceu, a cerca de meio metro de distância, pedir-me desculpa por não ter afugentado os pombos porque “pensava que já tinha terminado” (o que não tendo eu sequer tido oportunidade de me sentar, seria algo difícil de fazer). Enquanto me servia (pela segunda vez) não consegui evitar rir de mim próprio e ao contar a história ao empregado, ele teve dó de mim e ofereceu-me a refeição! Enfim, um final feliz para uma cena digna do Mr. Bean!
quarta-feira, junho 03, 2015
Escrita em Dia
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