segunda-feira, janeiro 27, 2020

Prenda de Início de Ano

Regra geral tenho por hábito ir à inspeção com o carro sem grandes preocupações prévias. O facto de ter sempre a manutenção em dia faz com que assim seja há já muito tempo. Desta vez... quinei-me.

Na realidade, abusei da sorte, porque já há bastante tempo que sabia que os amortecedores do carro já tinham visto melhores dias. Mas como nas IPO, o teste que se faz não é ao estado efetivo de cada amortecedor individualmente, mas sim uma simples medida de diferença de comportamente entre o amortecedor esquerdo e direito, tenho passado alegremente nos intervalos da chuva... até hoje.

Resultado: amortecedor traseiro esquerdo rebentado e a verter óleo... já não dá para disfarçar mais. Contas feitas, 300 paus por um par de amortecedores Monroe na Midas, 8 euros de reinspeção ao final do dia, problema resolvido.

Há coisas piores na vida...

segunda-feira, janeiro 20, 2020

Mais Uma Bricolage

Já não é propriamente Natal, mas na escola parece que ainda não perceberam isso... Enfim, TPC deste fim-de-semana para o mais novo. Prova superada!

domingo, janeiro 19, 2020

Rossio na Rua da Betesga

Fico sempre maravilhado quando vou abastecer o carro, e como que por magia, consigo meter mais de 71 litros de combustível num depósito cuja capacidade são 67 litros. Gostava sinceramente de um dia ir abastecer com tempo para me chatear, e armar uma barracada daquelas com direito a chamar a polícia e tudo. Acho sinceramente que num negócio como o dos combustíveis, além dos preços pornográficos que já são praticados em Portugal, ainda existir este tipo de manipulação fraudulenta de equipamentos (e das ditas certificações dos mesmos) para ir roubando mais um tostão aqui e outro ali ao zé povinho, é vergonhoso. Tenho de guardar uma manhã ou tarde do meu tempo para me chatear com isto e um dia armar confusão.

Praticamente Não se Dá Por Elas...

Há já bastante tempo que andava com uma ideia fisgada de comprar umas colunas de som. Isto porque em tempos fiz um investimento num amplificador da Yamaha, que merecia melhor que as colunas Auto do Lidl que lhe tinha ligado. Depois de algumas incursões pelo OLX, lá encontrei um negócio que me pareceu interessante. Umas colunas Sony, já antigas, com 200 watts e 8 ohms. Mensagem para cá, chamada para lá, e combinei a entrega das colunas junto do vendedor, no Strada em Odivelas. Passeio de fim-de-semana com a família e só quando cheguei ao shopping dei a conhecer à minha senhora que tinha feito o dito negócio. O pior foi quando o vendedor abre a porta do carro e vejo que cada coluna tinha 1 metro de altura (mal sobrava espaço na bagageira do carro). Quando as vi na foto do OLX não tinha propriamente a perceção da coisa...

Não dei parte fraca. Garanti que não havia motivo de preocupação, que já sabia onde as iria colocar e que mal se daria por elas... Menti? Mal se notam...!


sábado, janeiro 18, 2020

Orgulho

Embarcámos juntos nesta viagem pelo mundo das artes marciais há cerca de 3 anos atrás... é um orgulho poder partilhar esta aventura e percorrer este caminho junto contigo, meu filho. Parabéns por mais um objetivo alcançado!

domingo, janeiro 05, 2020

Rota dos Cubos de Gelo

Começado o ano de 2020 era tempo de... aproveitar o tempo, e fazermo-nos à estrada para aquela que (pelo menos para alguns) seria a primeira voltinha do ano, e já agora da década. Decidido a repetir a receita de 2019, em que nos fizemos à estrada naquele que talvez tenha sido o dia mais frio do ano para ir até à Serra da Estrela, desta vez o São Pedro deu-nos uma abébia com as temperaturas e permitiu fazer uma voltinha pela Serra de Aire com temperaturas mais "tropicais" quando comparadas com a edição anterior. Pontos de encontro: Galp do RALIS e convento de Mafra.

Em Mafra havia quem rezasse junto ao menino Jesus por motas de jeito, ou simplesmente que chegasse alguém que pagasse o café.



Em Lisboa, a malta também ia agrupando, com os atras(ad)os do costume... Burras bebidas e cafés tomados, seguimos em direção a Mafra.



Não fomos os últimos a chegar, pelo que continuava em aberto quem iria pagar cafés à malta. Mais uma vez a malta foi agrupando lentamente. Conversa para cá, conversa para lá, como ninguém se chegava à frente para pagar a porra dos cafés, seguimos caminho.



Feitas as primeiras curvinhas em direção a Torres Vedras, com o meu amigo e organizador Velasquez a indicar o caminho (e o seu apurado sentido de orientação que se iria desvanecer durante a tarde), foi altura da primeira paragem técnica, para fazer um bocado de fotossíntese e registar as primeiras medições de pilinhas do dia. A verdade é que neste grupo ninguém anda nada de jeito, por isso pelo menos a coisa estava equilibrada.



Enquanto a malta convivia um bocado, era tempo de uma reparação de berma de estrada. Rapidamente se percebeu que, tratando-se de uma MT, não havia remédio. Valeu pelo esforço.



Entre zonas de maior e menor neblina, seguiram-se as curvinhas do Bombarral que nunca desiludem, e a parte final do percurso da manhã em direção a Porto de Mós, sendo que pouco antes faríamos a paragem para o almoço no restaurante Estreia Tempero.



Mal estacionámos apareceu o Vindaloo que se veio juntar ao grupo para almoço e umas curvinhas na parte da tarde. O grupo estava assim completo com 11 motas! Mais um relambório de mentiras e medições de pilinhas e ninguém parecia interessado em entrar no restaurante... As senhoras lá nos lembraram que já eram horas de almoçar e que podíamos levar a conversa lá p'ra dentro. Assim fizemos.

O restaurante foi uma boa surpresa. Além da comida bem confecionada e em doses abundantes (frango no churrasco, coelho no churrasco, lombo recheado, bacalhau com natas, sobremesas, vinho, cerveja e coca-cola para os doentinhos), o preço no final faz-me pensar em repetir a visita (7,5 € por pessoa!). Houve quem ficasse fascinado por uma das empregadas que era detentora de uma simpatia extrema. Pelo menos saiu de lá com pensamentos pecaminosos que envolviam dar-lhe umas palmadas e tal... e entretanto, era novamente tempo de nos fazermos à estrada, que as burras esperavam-nos lá fora.

Depois do almoço farto e de mais meia dúzia de mentiras, as motas começavam a sussurrar-nos ao ouvido a dizer que chegava de balelas...



Era altura de nos embrenharmos um pouco mais na Serra de Aire e assim fizemos, percorrendo mais umas curvinhas, onde não podia faltar a passagem pelo Livramento. A partir desta zona (e apesar do bom traçado) as condições do piso nem sempre foram as melhores, mas ainda assim é um percurso que vale a pena fazer. Entretanto, mais uma paragem técnica, antes de seguirmos em direção a Rio Maior. Até na degustação da cevada houve quem medisse pilinhas. "Ah e tal, a minha média é maior que a tua mini!".





Após mais um momento de convívio, percorremos mais uns quilómetros em direção a Rio Maior, onde tencionávamos visitar as salinas. Por esta altura o nosso guia Velasquez tinha já perdido completamente o seu sentido de orientação. Após passarmos duas saídas para as salinas sem que tomasse nenhuma delas, resolvi ir até lá à frente espreitar para ver se ia a dormir... meia volta e tomado o caminho certo, nova paragem para mais um bocado de convívio.





Como havia malta que tinha parado para abastecer e chegou um par de minutos depois, providenciámos arrumador a assustar velhotas no meio da estrada.





As salinas de Rio Maior são uma paisagem invulgar e um espaço engraçado de se visitar. Chegámos a pensar organizar o almoço por ali, mas não se tendo proporcionado, é pelo menos um bom local para se parar e beber uma ginginha. Assim fizemos.



Acabou por ser um momento muito pouco "berdadeiro", quando demos por nós a beber ginja por um copo cor-de-rosa a dizer "Mariquinhas".



Bom tempo, boa companhia e boa estrada. Correu tudo pelo melhor e foi uma boa primeira volta do ano (e da década), a servir de aperitivo para muitas mais que (espero eu) se façam seguir. Um grande bem haja a todos com quem partilhei a estrada neste dia, e venha a próxima!

quarta-feira, janeiro 01, 2020