segunda-feira, dezembro 22, 2008

Sobrevivi Mas Perdi os 3

O dia 20 passou e eu sobrevivi. É verdade que me armei em maricas e... não fiquei cá para ver o que acontecia (ver post anterior), mas achei que era melhor não arriscar. Assim sendo fui para outras bandas e fiz de conta que não era nada comigo. Entretanto achei também que era altura de escrever, não só para dar notícias minhas aos mais preocupados com a minha integridade física, mas também para constatar que sou um blogger indigno, que deixa passar em claro o 3º aniversário do seu próprio estaminé. É verdade, no passado dia 15 fez três anos que me deu uma pancada e resolvi escrever o primeiro post deste vosso pasquim cibernético. Passados três anos gostava de dizer que estou mais maduro, que melhorei as minhas capacidades de escrita e argumentação, mas a realidade é que continuo a escrever as mesmas coisas de sempre, que teimam em passar-me pela cabeça ou acontecer comigo no dia-a-dia. O que é um facto é que escrevo mais este blog para mim do que para os outros, o que também explica a meia dúzia de leitores (num dia bom) que imagino ter. Ainda assim, a rotina mantém-se, sem grandes alterações ou variações. Faço intenção de continuar, pelo que se o caríssimo leitor faz parte da meia dúzia referida anteriormente, é aguardar pelo próximo bitaite sobre uma coisa qualquer. Grande abraço e "gracias por su visita".

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Ignorantes Contra-Atacam!

Medo... pânico... horror. Quando pensava já ter ultrapassado o trauma da guerra dos "estúpidos vs. ignorantes", eis que o pesadelo volta para me atormentar... Qual o meu espanto quando hoje chego a casa e vejo mais um papel daqueles que até causam calafrios na espinha, colado na porta do meu prédio. Desta feita não foi o funcionário da EDP, mas sim o da Lisboagás! O papel, até ao momento, encontra-se incólume, mas temo pelo instante em que este acto aparentemente inocente dará lugar a um rol de comentários ofensivos entre condóminos, tecendo juízos sobre a inteligência (ou falta dela) relativamente ao funcionário causador desta discórdia. Para quem não se recorda, moro num edifício entre muitos de um mesmo bairro, em que os contadores estão acessíveis na escada dos respectivos prédios. Assim, é um pouco... qual é o nome técnico que se dá... estúpido, pedir aos moradores que afixem um papelinho num lado qualquer "visível" com a contagem. Sinceramente temo a reacção dos meus vizinhos a este acto, capaz de meter o conflito israelo-árabe num chinelo, bem como temo pela saúde física e mental do cromo que correu o bairro inteiro dando (uma vez mais) esta grandiosa demonstração de estupidez... Se deixarem de ter notícias minhas por um período prolongado de tempo, provavelmente estou barricado em minha casa, enquanto aguardo que venham as equipas de socorro para me resgatar deste conflito. Até sempre, meus amigos!

terça-feira, dezembro 16, 2008

Para os Curiosos...

Para quem ficou com curiosidade de ver o presépio que referi no post anterior, aqui fica uma pequena amostra que, pela falta de qualidade da foto, pouco jus faz à obra. De qualquer forma podem clicar e ampliar para ver melhor. Digam lá então, se tenho ou não razão?

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Próximo do Final

Enquanto o final do ano se vai aproximando, revejo 2008 como um ano de mudança. Algumas coisas mudaram para melhor, outras ficaram na mesma, outras pioraram... A nível profissional julgo que não podia ter corrido melhor... a nível pessoal, aproximei-me de algumas pessoas e infelizmente afastei-me de outras... quanto à qualidade de vida, diria que fiquei mais ou menos na mesma. Resumindo, foi um ano agitado mas morno, ou como diria James Bond, "shaken, not stirred". Apesar de tudo sinto-me bem porque felizmente tenho conseguido fazer o exercício de pensar positivo (algo que não era uma qualidade minha até alguns anos atrás). Guardo algumas expectativas relativamente ao ano que vem, mas sem fazer a minha vida depender disso. A calmaria dos últimos dias tem no entanto moldado o meu estado de espírito à sua medida. A minha ausência "blogger" está um pouco relacionada com isso mesmo: apetece-me fazer muito pouco (... mas infelizmente não posso). Nada de novo aconteceu nem se prevê que nada de novo aconteça para já, por isso vou deixar que as festividades do Natal e Ano Novo passem por mim e me levem a estar com amigos e família, a apreciar esses momentos. O ano que vem, logo se vê o que trará. Sinto falta de ser surpreendido por algo ou alguém, pelo que vou também pedir isso mesmo ao menino Jesus ou ao Pai Natal. Entretanto resta-me ir apreciando as ruas iluminadas (este ano, pouco)... a onda consumista contraditória com a crise que é apregoada aos sete ventos... os programas televisivos do costume nesta da natalícia... o enfeite (único) na minha árvore de Natal em fibra óptica (Susy, se não fosses tu, isto era uma pobreza!). Valeu no entanto o presépio espectacular que o meu Pai montou e que me fez sentir uma nostalgia e ternura inimaginável para com os meus pais, que naquele momento (armado em invejoso) quis guardar só para mim.