sexta-feira, março 31, 2006

Irão, Quer Levar um Estalo?

A guerra nuclear é um "medo" geral, cujas origens remontam a estudos, filmes, livros e afins que retratam cenários cataclísmicos, e que inicialmente se limitavam à esfera do velho conflito entre os Estados Unidos e a Rússia. Actualmente não é assim, e temos países de dimensão bem mais pequena - excepto em questões de fanatismo - a fazer braço de ferro com o mundo inteiro. É o caso do Irão, sobre o qual ainda não tinha escrito nada, mas que pela recorrência do assunto nos meios de comunicação, tem a capacidade de aborrecer qualquer um. Mais ainda do que a posição irritante do Irão quanto à paragem do processo de enriquecimento do urânio, é a posição do resto do mundo. É bem sabido que não se pode confiar nos EUA para resolver um problema deste género, pois quando optarem por intervir começa realmente a catástrofe. No entanto pode-se sempre confiar que os EUA são os EUA, e pelo menos sabemos com o que contamos. A ONU já é outro caso diferente. Têm a capacidade de burocratizar democraticamente de forma entediante qualquer situação, arrastando negociações durante um tempo inaceitável e sem quaisquer resultados produtivos. É o caso. No meio disto tudo ainda têm tempo para nos fazer rir um bocadinho, quando definem "deadlines" (uns após outros, o que os vai automaticamente invalidando) para que se cumpra uma determinada "imposição". Última do dia: "ONU dá 30 dias ao Irão para terminar o enriquecimento do urânio", ao que faltou no final um veemente "senão... leva tau tau", ao que o Irão responde "ui qui medo". O mais engraçado é a quantidade de reuniões e debates realizados até ao momento em que participam todos os países e mais alguns... excepto o Irão. Enfim, como diz um amigo meu com certas e determinadas particularidades capilares, "Haja juízo"!

sexta-feira, março 24, 2006

Regionalização

Gostava de deixar aqui uma mensagem aos "velhos do restelo" que têm rasgos de inteligência do género: "no tempo do Salazar é que era bom". E essa mensagem é: "regogizem-se"! Passo a explicar: cada vez mais me convenço que estou a ter actualmente a minha primeira experiência em termos de viver numa ditadura, uma vez que as medidas que são tomadas por quem nos dirige já não precisam de consenso nem aprovação, nem tão pouco de ser minimamente populares. A última do dia é o avanço da regionalização. Sim, a regionalização que foi reprovada em referendo efectuado em 1998 pelos portugueses. Eu particularmente estou-me nas tintas para se o país vai ser espartilhado ou não em regiões. Para mim é apenas uma forma de criar mais "tachos" e burocracia, mas nada disso já é novidade. O único factor que me provocou morte prematura de uns quantos neurónios foram dois aspectos em particular. O primeiro é o facto de ser dada a justificação de que a regionalização é absolutamente consensual entre os membros do PS. Ah, se é consensual entre os socialistas, então está bem! Se isso se soubesse antes nem devia ser preciso referendo! O segundo é o facto de ainda ser avançada a "pérola" de que "estando a regionalização concretizada no terreno, será dado o passo seguinte (...) traduzi-la sob a forma de lei". É sempre bom saber que a nossa legislação funciona à imagem e semelhança da construção clandestina, em que primeiro se faz a casa e depois logo se trata do projecto e licenças (quando trata). Isto para além de que, submeter (novamente) a referendo uma medida (que por acaso já foi reprovada uma vez), após esta estar implementada, não só é estúpido como raia os limites da esquizofrenia. Enfim, como se costuma dizer, o que é preciso é ter descontração e estupidez natural. Viva o "Sócras"!!!

quinta-feira, março 23, 2006

The Show Must Go On

De todos os políticos corruptos, caloteiros e broncos (já para não dizer "feios, porcos e maus") que conheço, a figura mais digna de ser caricaturizada salta frequentemente de personalidade em personalidade. Assim e de acordo com os últimos acontecimentos, segundo os meus critérios, quem está na luz da ribalta é a FF (Fátima Felgueiras). Para já, começa por toda a arte quase circense que envolve uma autarca cujo nome é o mesmo da própria autarquia (isto diz muita coisa). Esta senhora, após ter descoberto este nome artístico tem tentado inúmeras vezes entrar no mundo do espectáculo. Primeiro tentou o ilusionismo: arranjou um saquinho azul onde tentava frequentemente fazer desaparecer dinheiro. Depois decidiu que aquilo não era para si, e tentou seguir os passos do Houdini: num golpe mágico "saca da cartola" uma dupla nacionalidade e "ala que é cardoso" para o Brasil. Ainda assim o grau de exigência com ela própria não lhe permitia ficar por ali, e resolve mudar para a vertente cómica do espectáculo: numa ordem do tribunal para entregar o seu passaporte brasileiro, diz que "ficou esquecido no Brasil"; numa outra ordem do tribunal é condenada a pagar uma indemnização por difamação, no valor de 12500 euros, à qual responde que "não tem dinheiro para pagar". O juiz deve certamente ter pensado: "Ah, se não tem dinheiro para pagar, então é diferente! Porque é que não disse logo?". Obviamente que estes acontecimentos demonstram que efectivamente a comicidade é o seu forte. Podemos ainda ver que o público gosta do seu espectáculo, ou de que outra forma uma autarca indubitavelmente corrupta poderia ser tão desejada pelos seus munícipes? Enfim, como se diz no mundo do espectáculo: Fatinha, desejo-te muita merda!

quarta-feira, março 22, 2006

Respeito...

Não se pode respeitar quem não se dá ao respeito. Pelo menos foi o que sempre ouvi. Existem muitas instituições (sobretudo públicas) em Portugal, que deveriam reflectir um pouco sobre isto. O exemplo de hoje é o caso do "fisco". História associada: a DGCI (Direcção Geral de Contribuições e Impostos) deixou caducar uma dívida de IRS a António Carrapatoso (presidente da Vodafone). Montante em questão: apenas 740 mil euros. Ora para quem conhece o fisco (ou seja, toda a gente) é também conhecido o esforço hercúleo do mesmo em fazer o pequeno contribuinte pagar qualquer dívida por ínfima que seja (são bem conhecidos casos que nem à dezena de euros chegam). Assim é caso para perguntar o que está mal nesta fotografia! Será que os casos que ascendem a montantes como o referido são alvo da mesma ou até menor preocupação em termos de cobrança? Será que este senhor por ser quem é tem algum tipo de crédito perante a instituição? Será que os funcionários das finanças têm todos telemóveis Vodafone? Alguém certamente saberá o motivo, mas esse alguém não sou eu... Não sei e sinceramente não consigo perceber, logo não posso respeitar. Na qualidade de contribuinte sinto que ando a pagar para um serviço do qual nunca poderei usufruir (a falência iminente da segurança social e de quaisquer serviços que dependam do que os contribuintes pagam para seu usufruto, é bem conhecida e não é novidade). Pese embora esta injustiça, confesso que cumpro e pago, mas apenas porque sou obrigado, porque tal como comecei por dizer, não posso respeitar quem não se dá ao respeito.

domingo, março 19, 2006

Dia do Pai (19 de Março)

Hoje vou escrever algo de diferente, uma vez que se trata de um dia diferente também (um daqueles que não encaixam na descrição dos "dias mundiais parvos", como por exemplo o dia do Pi): o dia do Pai. Repare-se que escrevo Pai com letra maiúscula, porque é isso que o meu merece ao lado de uma Mãe com letra maiúscula também. Um Pai que esteve, está e estará sempre onde e quando for preciso para me ajudar. Uma vez alguém disse que "enquanto tivermos alguém que nos dê a mão quando precisarmos, está tudo bem". Eu sei que tenho esse alguém, por isso quando mais preciso, lembro-me sempre que está tudo bem. Sei que ele me conhece, sabe as minhas qualidades e defeitos (não são tão poucos quanto isso...), e mesmo assim é o meu melhor amigo. Sei que mesmo quando nos aborrecemos um com o outro, ele é o meu melhor amigo, assim como eu sou o dele. Sei que nada que possa acontecer vai modificar o que somos e significamos um para o outro. Por isso e uma vez mais, sei que está tudo bem. Muitas vezes refugiamo-nos em pensamentos egocêntricos e negativistas do género "tudo me acontece", e esquecemos um velho "cliché" que não deixa no entanto de ser uma verdade incondicional: "podia ser pior". Pois bem, reconheço isso mesmo quando penso em todos os que não têm alguém a chamar Pai, com letra maiúscula, como eu tenho o meu. Sinceramente não imagino a minha vida sem os meus "papás" a fazerem parte dela e quanto a isso, no extremo oposto do "cliché", posso seguramente afirmar que a minha vida não podia ser melhor do que já é. Por fim resta-me dizer uma coisa, que por mais vezes que seja repetida nunca poderá traduzir realmente o que eu quero transmitir: Pai, obrigado!

sexta-feira, março 17, 2006

Guerra Preventiva

Apresento hoje perante o leitor assíduo um pedido de desculpa pela eventual frequência de críticas a acontecimentos de carácter nacional. Assim, e como forma de redenção, permito-me apontar as minhas "armas" intelectuais para outro estado, tão mau ou pior (ainda que em aspectos diferentes) que o nosso. Começo então a missiva por apresentar uma palavra que rapidamente vai dizer quase tudo ao leitor: Bush (ainda que por alguns possa ser considerada uma interjeição ou espécie de "grunho", é uma palavra). Como desenvolvimento apresento as últimas novidades associadas ao espécime referido anteriormente, que passam por um novo conceito, inovador e bem ao estilo americano: a "guerra preventiva". Como não consigo descobrir e/ou perceber o significado deste conceito, passo a especular. A "guerra preventiva" é introduzida no contexto de obrigar mais um país a tomar uma decisão. Aliás, a tomar "A" decisão, porque uma vez indicada pelos Estados Unidos, parece não existir alternativa diplomática que valha a ninguém. Assim, perante a possibilidade de uma nação poder entrar em guerra com alguém, avança-se antes e... "guerreia-se preventivamente". Sim, porque como diz o povo, "não vá o diabo tecê-las" e depois entra-se na guerra atrasado, ou às tantas e como diria o Raul Solnado, "chegava-se à guerra e a guerra estava fechada". Perante a utilidade reconhecida da medicina preventiva ou da prevenção rodoviária, será facilmente reconhecido o potencial que uma "guerra preventiva" apresenta. Aliás, mesmo no âmbito dos conceitos anteriores, poderiam ser feitas algumas alterações neste sentido. Por exemplo, a medicina preventiva poderia passar por realizar uma série de intervenções cirúrgicas a todos os seres humanos, logo à nascença. Ou no caso da prevenção rodoviária, devendo todo e qualquer condutor, durante os primeiros minutos de condução, ser obrigado a colidir com a sua viatura contra uma parede. Se a prevenção de qualquer área seguisse o exemplo do que está actualmente a ser feito em termos de guerra, o mundo seria muito melhor. Meditemos...

quinta-feira, março 16, 2006

Festival da Canção '06

No passado fim de semana assisti a algo na televisão, que foi (para mim) uma tentativa mais que falhada de reproduzir o era o Festival da Canção até alguns anos atrás. Assim, a RTP resolveu retomar a tradição, mas sem grande sucesso. O programa foi bastante mal produzido e, tirando o Jorge Gabriel que consegue ser profissional em quaisquer circunstâncias, todos os outros estiveram no seu pior. A Isabel Angelino não conseguiu "acompanhar" o Jorge Gabriel (apesar das monumentais pernas que um vestido "rachado" até ao pescoço insistia em mostrar). Quanto à dupla Clímaco/Ramos, o primeiro parecia um pouco "chéché" (desculpem, mas é o único termo que me ocorre) enquanto que a Helena Ramos parecia um misto de histérica com esquizofrénica (para além de estar vestida com algo semelhante a um saco de batatas). As músicas foram em tom cinzento, daquelas que passados 15 minutos já ninguém se lembra. Apesar das músicas não serem nada de jeito, na altura uma delas pareceu-me claramente material "festivaleiro" e a provável vencedora. Apesar de obter a mesma pontuação que a vencedora, não foi essa no entanto a seleccionada (foi a mais votada pelo público de casa e a preferida do público no estúdio, bem como a votada pelos 2 elementos do jurí que percebiam de música). A seleccionada foi a obra prima de um grupo que surgiu à cerca de 5 anos, com tudo o que precisava para dar certo, em termos de produção e apoio (concurso/"reality show" da SIC com o nome de "Pop Stars"), mas que ainda assim nunca teve sucesso (talvez por causa das intérpretes não saberem cantar). Passados 5 anos de uma existência apagada e sem êxitos associados, eis senão quando se descobre que estas meninas, agora com o nome de "Nonstop" (quando deveriam chamar-se "Stop, Please!"), são o "suprassumo da batata" e dignas de um festival da Eurovisão. A decisão foi um pouco mal aceite (pelo menos pelas vaias do público presente, pareceu-me) e o espectáculo ficou transformado em algo de deprimente (que ainda assim a RTP achou por bem retransmitir 2 vezes). Este tipo de "requalificação profissional" é interessante, porque em Portugal acontece frequentemente, até na Política. Só assim se explica que alguém outrora classificado por alguns como um mau primeiro-ministro possa ser um bom Presidente da República. Tal é possível por sermos um povo extremamente adepto da política "atrás de mim virá quem bom de mim fará" conjugada com a chamada "memória curta". Meditemos...

terça-feira, março 14, 2006

Dia Mundial do Pi

Não meus amigos... não me enganei. Não é dia do Pai, mas sim dia do Pi. Sim, o 3,14159265358979323846... enfim, 3,14 para os amigos. É de facto extraordinário o tipo de dias que se celebram, ainda para mais no mundo inteiro. Que alguém me dissesse que era o dia nacional do Pi, eu até nem estranhava. Afinal de contas, estamos em Portugal... e em Portugal nada mais me surpreende. Agora a nível mundial, não fazia ideia. Arrisco-me a colocar a questão sobre a existência de outros dias semelhantes, como o Dia da Raíz Quadrada, ou o Dia do Integral. Então e se passarmos para o âmbito da Química, por exemplo... imaginem o que seria um dia para cada elemento da tabela periódica (o Dia do Hidrogénio... soa bem...)! Então e na área de letras? Um dia por cada letra do alfabeto! Isso sim, valia a pena. E se pensarmos em algo mais simples, como a agricultura, temos hipóteses infindáveis: o Dia do Bróculo, o Dia da Couve Roxa, o Dia do Grelo, o Dia do Nabo (este seria festejado mais em Portugal, certamente), etc. Enfim... Meus amigos, então e que tal trabalhar? Ser útil à sociedade? Não? É que mesmo em termos de conceito de diversão, a ideia de atribuir "dias mundiais" a tudo o que nos podemos lembrar não é propriamente muito interessante! A minha recomendação para os génios que fazem possível a existência destes dias tão especiais para todos nós: curem-se!!!

sexta-feira, março 10, 2006

Zé das Medalhas v2

"O novo Presidente da República, Cavaco Silva, condecorou o seu antecessor, Jorge Sampaio, com o Grande Colar da Ordem da Liberdade."
IN Público, 09 Março 2006

Desculpem lá bater tanto no ceguinho... mas esta história das condecorações começa a ser demais! Então o próprio "Zé das Medalhas" (a.k.a. Jorge Sampaio) também teve de levar uma do seu sucessor? Ainda por cima foi o primeiro acto oficial do novo Presidente da República, o Sr. Professor Aníbal Duarte Cavaco Silva. Fontes não confirmadas referem que o ourives que fabrica as referidas condecorações disse, ao ser confrontado com o pedido: "fosga-se... este também já começa!!!". Meus amigos, tendo em conta que o valor das condecorações que têm sido distribuídas nos últimos tempos, como se de rebuçados se tratassem, pelo nosso PR (1896 ao todo), podem ascender a valores na ordem dos milhares de euros, o melhor é começar a ser um pouco mais moderado quanto a este assunto (parece quase que o objectivo é bater o record de Mário Soares)! É que o "carcanhol" em causa pode ser uma gota no oceano comparativamente a défices e valores afins, mas isso não quer dizer que seja o mesmo que nada! Possivelmente e em comparação com grandes manobras publicitárias do governo (leia-se: "atirar areia para os olhos") como o aumento do rendimento mínimo para meia dúzia de velhinhos, até representa qualquer coisa! Que tal, em vez de uma condecoração deste género, criar diplomas ou outro tipo de documentos que possam traduzir a estima e apreço que o PR tem pelos outros? Ouvi dizer que o Office Center vende resmas de papel baratas, por isso sempre se poupava qualquer coisa. Ofereço-me para imprimir meia dúzia, se for preciso! Enfim... uma vez mais, Portugal no seu melhor!

Recrutamento: Posts em Cadeia

Este post não é bem o meu estilo, mas cortesia do meu amigo Dani, lá teve de ser... Obrigadinho, hein! O post maravilha consiste em descrever cinco características nossas (leia-se minhas), tal como o originador fez, seguido da difícil tarefa de "enfegar" mais cinco inocentes bloggers, tal como descrito no final da mensagem... Assim sendo, aqui vai disto:

1. Não tenho paciência para aturar os "enfegas" (ver posts anteriores para perceber significado da palavra) e faço efectivamente um esforço sobrehumano para manter um diálogo mínimo e coerente com os seres da referida espécie. Desenvolvi inclusivamente a capacidade de detectar um enfega à distância, e/ou num curto espaço de tempo.

2. Sou um gajo arrumadinho, pelo que não gosto de ver confusões à minha volta. Já me chegaram a dizer no trabalho que não devo fazer nada, simplesmente por a minha secretária não ter um granel descomunal de papéis e outros itens em cima (que normalmente não fazem lá nada, a não ser transmitir a ideia de que se faz muita coisa).

3. Custa-me dizer que não, o que leva a que frequentemente seja prejudicado em detrimento de ajudar alguém (uns merecem, outros nem por isso), ou então a assumir uma quantidade de trabalho que leva a um esforço extra acima do normal, para ser concluído.

4. Não percebo o conceito dos "passeios de fim de
semana", de carro. Frequentemente quando faço trajectos simples, do género de ir a casa dos papás almoçar a um sábado, vejo-me confrontado com pessoas que circulam de carro alegremente, a uma velocidade máxima de 30 kms/h, de forma a poder ver em detalhe todos os pormenores do alcatrão da estrada nacional 10.

5. Durmo menos do que penso que devia dormir. É raro deitar-me antes das 00h30/01h00 e levanto-me sempre às 07h00. Julgo que devia dormir mais, mas gosto de aproveitar o tempo e parece-me sempre um desperdício deitar muito cedo. Resultado final desta mania: sono...

Chegou a hora de eu próprio "enfegar" mais cinco, por isso aqui vai a lista de felizes contemplados. Sem qualquer ordem de apresentação, aqui fica o repto para a Grila, o Sardinha e a Nathy, o Carriço (que fez um blog e nunca mais lá escreveu) e o Kabe Ludo (a quem deixo um repto para aproveitar esta oportunidade e iniciar assim o seu próprio blog, descrevendo por exemplo as suas aventuras com a vizinhança, no papel de administrador de condomínio).

Replico de seguida o regulamento oficial que me foi transmitido, de forma a que as próximas vítimas saibam o que fazer: Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem igualmente no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.

terça-feira, março 07, 2006

Trespassa-se ou Vende-se ao Desbarato

Hoje de manhã, ao ler o público (sim, que eu também sou um gajo do mundo e da cultura que até lê jornais, e tal...) deparei-me com mais uma pérola, que se trata da transformação de uma série de hospitais em "empresas públicas", até Junho do corrente ano. Após minuciosa leitura do referido artigo (sim, que eu não leio só as letras gordas...) não consigo concluir outra coisa que não a seguinte: este processo tem dois objectivos principais que são, em primeiro lugar, desresponsabilizar - uma vez mais - o governo e/ou o estado pela gestão dos referidos hospitais, passando a ser constituídas pseudo-empresas para esse efeito (aqui consigo antever também uma série de "tachos"...). Em segundo lugar, torna-se num possível passo intermédio para a privatização de hospitais públicos. Ora, qualquer uma das referidas hipóteses é, a meu ver, maravilhosa. Sem ser preciso ter os olhos muito abertos, nota-se que cada vez mais deixa de fazer sentido ter um governo no nosso país. Passo a explicar: quando todos os organismos estiverem privatizados, e em vez de hospitais só existirem clínicas, em vez de forças armadas existirem eventualmente grupos de mercenários contratados, e todos os restantes serviços e bens essenciais não puderem assim ser assegurados aos cidadãos, para quê a existência de um governo, se este não tem nada para governar? Eu tenho uma ideia que talvez seja interessante: e se em vez de privatizarmos o país inteiro, o fizéssemos apenas ao governo em si? Podíamos contratar um qualquer ex-presidente da câmara (leia-se "mayor") de New York, por exemplo, que "gere" uma autarquia com mais habitantes que o nosso país, e não se safa muito mal! Podíamos até dar-lhe a liberdade de, tal qual treinador de futebol, contratar a sua própria equipa para tratar do assunto! Meditemos...

segunda-feira, março 06, 2006

O "Sal" da Vida...

Terminada uma semana de ausência e interrupção de serviços "bloguistas", aqui está o meu regresso. E regresso com um novo ânimo, acreditanto que ainda existe esperança para a humanidade. Se tivesse poder para tal presenteava todos os que me rodeiam (até mesmo os "enfegas" e "hitmen") com prémios, tal qual "Zé das Medalhas" (a.k.a. Jorge Sampaio) distribuindo condecorações da ordem XPTO a personalidades conhecidas da Nigéria e outras superpotências. Na realidade este é o sentimento geral de quem tira umas "piquenas" férias mas muito compensadoras. Assim, aguardo com ansiedade os novos deslizes de figuras "alvo" públicas, políticos e afins, de forma a poder desdenhar dos mesmos neste meu pacato "pasquim blogger". Entretanto deixo aqui um pequeno sabor do que me despertou de novo os sentidos, bem como uma viva recomendação a quem quiser também conhecer, com a certeza de que não ficarão decepcionados. São estas pequenas oportunidades que devemos aproveitar ao máximo que nos acordam os sentidos e que justificam o facto de nos levantarmos de madrugada todos os dias para "bulir" como se não houvesse amanhã... Epá, esta agora foi um bocado exagerada... mas deu para perceber a ideia!