sábado, outubro 13, 2007

Sossego do Lar

Pensava eu que pelo menos este fim de semana seria mais calmo do que a pseudo semana de férias que tirei (na qual entre outras coisas desagradáveis ou desinteressantes que tive de fazer, tive de passar 3 vezes pelo serviço). Nada podia estar mais longe da verdade. Hoje durante aproximadamente quatro horas tive de aguentar os meus vizinhos aos berros e a partir coisas (eventualmente uma ou duas portas devem ter ficado em muito mau estado). Ao fim destas quatro horas e depois de ver a minha vizinha vir atrás do meu vizinho para a rua com uma faca na mão (sim, este é mais um daqueles casos de violência doméstica em que ELE é que as leva), achei que estava na altura de chamar a polícia. Passados alguns minutos a polícia chegou. Foi engraçado ouvir os três marmanjos a dizerem ao casalinho para resolver as coisas a bem e com calma, enquanto os dois mesmo na presença da polícia e de uma criança continuaram aos berros e a uma curta distância da violência física. Quer dizer, rasgar a camisa do homem talvez ultrapasse uma "curta distância"? No final de cerca de mais uma hora de gritaria, a polícia resolveu ir-se embora sem fazer nada. Restou ao meu vizinho sair porta fora (provavelmente para não levar mais uma carga de porrada). Importa realçar que durante todo este tempo uma criança esteve a assistir a este filme, mas isso parece cada vez ter menos importância para os "papás" modernos. Tenho impressão que vou ter da fazer muitas chamadas como a que fiz hoje, durante os próximos tempos... ou se calhar ainda hoje.

5 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite Marco!
Estive a ler as tuas últimas "noias" e reparei que todas elas têm um fio condutor comum - este país em que vivemos.
Não quero dizer com isto que não gosto de ser português, bem pelo contrário. Tenho sim vergonha de ser governado por uma cambada de mafiosos (que fazem a verdadeira Máfia parecer meninos de coro). O que me chateia solenemente é que estes supostos governantes estão lá contra minha vontade dado que desde a primeira vez em que pude votar, e votei útil num governo inútil, nunca mais o fiz. De então para cá tenho sempre feito aquilo que o comentario anónimo da noia "estamos quase lá" recomenda - vou sempre votar e sempre anulo o meu voto (assim não dá proveito a ninguém). Não sei o que aconteceria, em termos governativos, se a maioria dos eleitores fizesse o mesmo que eu, a não ser o aviso claro aos senhores politicos, que o povo é defacto pacífico mas que não é burro. Por favor pensem nisto!

Anónimo disse...

...realmente viver num apartamento tem dessas coisas, tu chamas-te a polícia e eu este fim de semana tive para chamar os bombeiros, porque um idiota lembrou-se de fazer queimadas de lixo, o que vale é que alguém teve a mesma ideia que eu e chamou mesmo. Quanto ao principal problema do post, agiste bem em chamar a polícia, mas melhor ainda, era chamares a polícia e a segurança social para que o sofrimento dessa criança acaba-se de vez...

Patrícia Pêra disse...

Bem, que situação desagradável. Não só para a vizinhança (na qual tu te incluis)mas para a criança que teve de assistir a isso tudo.

Que terrível exemplo! Ainda por cima, com facas à mistura!!

carekaPT disse...

Eehhe...enquanto não postares aqui que lançaram sofás pela janela, para mim os teus vizinhos são uns meninos...

E para a próxima em vez de chamares os chuis, vens à escada e perguntas: "Oh vizinha, quer que o agarre?!" E prontos, acabam-se os problemas!

Haja juízo!

Marco disse...

silverwolf: pois... concordo que a linha de escrita tem sido muito orientada no sentido que referiste... começo até a achar que estou a insistir demasiado no assunto e que o blog está a perder piada.

gonçalo: falta só referir o pormenor que chamar ou não a segurança social, era uma boa actividade a ser desempenhada pela bófia... mas devem estar muito ocupados a visitar manif's.

patrícia: podes crer... ao menos que se espetassem logo um ao outro e acabassem com o assunto!

kabeludo: citando um certo e determinado gajo, em relação a uma certa e determinada gaja (neste caso a dita vizinha), "ela mete medo"...