segunda-feira, outubro 22, 2007

G'anda Mesada

Se ver um pai pagar uma dívida do filho no valor de 12,4 milhões de euros, não é a prova cabal de que algo de muito errado se passou, nomeadamente no caso do BCP e do "rebento" do Jardim Gonçalves, então não sei o que será. Em primeiro lugar temos um banco, para o qual aparentemente não será grande problema ficar sem os referidos 12,4 milhões de euros, a título de uma "dívida incobrável". Depois temos um dirigente desse mesmo banco, que quando vê os "calos apertados", tapa o buraco escavado pelo próprio filho, com a totalidade dessa mesma módica quantia. Depois temos uma justificação por apresentar para o sucedido, que ninguém se dá ao trabalho de solicitar. Onde estão as entidades reguladoras competentes? Qual é o papel do Banco de Portugal, no meio disto tudo? Talvez se justificasse uma intervençãozita, não? Mas devem todos estar muito ocupados a colocar pessoal em listas negras por dívidas de 100 euros. Pode parecer que me estou a repetir relativamente a um post anterior, mas não sei o que se passa com a cabeça desta gente toda... Enfim, resta-me imaginar a mesada que o jovem caloteiro recebia do pai quando era criança. Na volta, ainda recebe, mas deve estoirar tudo em "putas e vinho verde" como se costuma dizer, para ter de ser o pai a "limpar o rabinho ao bébé". Como dizia Mel Brooks no filme "Uma Louca História do Mundo", "it's good to be the king"!

2 comentários:

Anónimo disse...

E onde será que ele arranjou os 12 milhões?? Será que não pediu um empréstimo ao BCP??

Anónimo disse...

Curiosamente, segundo notícia publicada na imprensa, foi aberto um inquérito a fim de averiguar quem, de dentro do banco, "pôs a boca no trombone", a fim de ser apresentada uma queixa crime por violação de sigilo bancário...
Pai do Marco