Sei que hoje é véspera, mas apetece-me escrever agora sobre o meu Pai...
Pai, acontece-me frequentemente pensar em ti, naquilo que foste e tens sido ao longo destes meus 32 anos, durante os quais por cá tenho andado. Penso nos vários momentos importantes e marcantes ao longo da minha vida, e em simultâneo recordo breves momentos ou curtos instantes em que me fizeste sentir imensamente feliz. Sinto-me um felizardo por esse sentimento positivo ser uma constante quando faço este meu exercício voluntário ou involuntário de memória. Penso na quantidade de pessoas que não tem a mesma felicidade de poder recordar e interagir diariamente com o seu Pai da mesma forma que eu. Mas imagino que isso seja porque na realidade só têm um pai, enquanto que eu tenho um Pai. É diferente. Eu sei que tenho um Pai, não simplesmente porque me fizeste, mas porque fizeste de mim o que sou hoje. Eu sei que tenho um Pai, porque vejo nos teus olhos o orgulho e satisfação quando me dou bem, e o carinho, compreensão e compaixão quando me dou mal. Eu sei que tenho um Pai porque és capaz de me agarrar e elevar bem alto quando atinjo os meus objectivos, mas também porque és capaz de me puxar do fundo do buraco quando caio ao tentar alcançá-los. Eu sei que tenho um Pai porque quando nada nem ninguém mais me resta, simplesmente existes e estás no local e na hora onde eu preciso que estejas. Sei muito bem que nem tu nem eu somos perfeitos individualmente, mas como Pai e Filho, sinto que somos. Tu e eu temos as nossas idiossincrasias, as nossas pancadas, os nossos amuos, até mesmo alguns momentos em que não pensamos da mesma forma ou nem sequer no entendemos. No entanto, o entendimento verdadeiro é implícito, e não obriga a uma concordância. Porque concordamos em ser diferentes, em ser como somos, e em nos aceitarmos um ao outro assim mesmo. Quando tudo no mundo falhar, isto continuará a ser assim. Quando a harmonia parecer não existir, bastará um olhar entre nós parar nos percebermos e entendermos, e um alinhamento cósmico dar-nos-á de novo esperança e fôlego para prosseguir. Espero que confies em mim da mesma forma que eu confio em ti. Espero que contes comigo da mesma forma que eu conto contigo. Espero que gostes de mim da mesma forma que eu gosto de ti. Se assim for, saberei que independentemente de tudo o resto és feliz, porque a mim isso chega-me. Um beijo e um abraço muito apertado para ti, Pai. Espero ser para ti também um Filho, e não apenas um filho.
Pai, acontece-me frequentemente pensar em ti, naquilo que foste e tens sido ao longo destes meus 32 anos, durante os quais por cá tenho andado. Penso nos vários momentos importantes e marcantes ao longo da minha vida, e em simultâneo recordo breves momentos ou curtos instantes em que me fizeste sentir imensamente feliz. Sinto-me um felizardo por esse sentimento positivo ser uma constante quando faço este meu exercício voluntário ou involuntário de memória. Penso na quantidade de pessoas que não tem a mesma felicidade de poder recordar e interagir diariamente com o seu Pai da mesma forma que eu. Mas imagino que isso seja porque na realidade só têm um pai, enquanto que eu tenho um Pai. É diferente. Eu sei que tenho um Pai, não simplesmente porque me fizeste, mas porque fizeste de mim o que sou hoje. Eu sei que tenho um Pai, porque vejo nos teus olhos o orgulho e satisfação quando me dou bem, e o carinho, compreensão e compaixão quando me dou mal. Eu sei que tenho um Pai porque és capaz de me agarrar e elevar bem alto quando atinjo os meus objectivos, mas também porque és capaz de me puxar do fundo do buraco quando caio ao tentar alcançá-los. Eu sei que tenho um Pai porque quando nada nem ninguém mais me resta, simplesmente existes e estás no local e na hora onde eu preciso que estejas. Sei muito bem que nem tu nem eu somos perfeitos individualmente, mas como Pai e Filho, sinto que somos. Tu e eu temos as nossas idiossincrasias, as nossas pancadas, os nossos amuos, até mesmo alguns momentos em que não pensamos da mesma forma ou nem sequer no entendemos. No entanto, o entendimento verdadeiro é implícito, e não obriga a uma concordância. Porque concordamos em ser diferentes, em ser como somos, e em nos aceitarmos um ao outro assim mesmo. Quando tudo no mundo falhar, isto continuará a ser assim. Quando a harmonia parecer não existir, bastará um olhar entre nós parar nos percebermos e entendermos, e um alinhamento cósmico dar-nos-á de novo esperança e fôlego para prosseguir. Espero que confies em mim da mesma forma que eu confio em ti. Espero que contes comigo da mesma forma que eu conto contigo. Espero que gostes de mim da mesma forma que eu gosto de ti. Se assim for, saberei que independentemente de tudo o resto és feliz, porque a mim isso chega-me. Um beijo e um abraço muito apertado para ti, Pai. Espero ser para ti também um Filho, e não apenas um filho.
2 comentários:
Através das palavras que escreves, porque sei que são sentidas, tens o condão de gerar turbilhões de emoção. Também um dia sentirás essa emoção quando o teu filho te dirigir palavras semelhantes, pois dada a tua "qualidade" de Pai, tenho a certeza que tal também irá contecer.
Beijinhos
Pai
accm: espero bem que sim... é um dos meus principais objectivos!
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