segunda-feira, junho 02, 2008
Tarde na Feira
Afinal sempre consegui furar a barreira invisível que se levantava em torno da zona onde moro, e lá fui passear até ao Parque Eduardo VII, para visitar a feira do livro. Confesso que apesar de já ser esperada uma grande afluência, pelo facto de ser o dia da criança, fiquei surpreendido. Estava naquele ponto tecnicamente chamado de "lata de sardinha", pelo que passado algum tempo acabei por acelerar o passo e ver as coisas em "fast forward" (padeço de um mal que me provoca um sentimento claustrofóbico quando estou em espaços com mais de 10 pessoas por metro quadrado). Fico sempre triste ao ver o consumismo à flor da pele, neste tipo de evento, quando se vendem livros para crianças com meia dúzia de páginas ao triplo do preço de outro tipo de obras para os mais crescidos (estrategicamente, é claro). Hoje em dia quem é pai tem de optar entre comprar coisas para si ou para os filhos, pelo que a exploração deste factor é extrema. De que outra forma se explica o facto de os CD's e DVD's da Carochinha, do Ruca, do Nodi e afins, estarem sempre em primeiro lugar no top musical nacional? Apesar de todas estas considerações, valeu a pena. Só não entrei naquela espécie de centro comercial que estava no topo do parque, com umas barracas de cor diferente e seguranças à porta (sim, a área tinha entradas com detectores, como nas lojas). Quero ver se volto lá num dia em que consiga fazer uma coisa espectacular: colocar um pé em frente do outro e andar, de forma a ver a coisa com mais calma.
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2 comentários:
Convida-me!...
:)
(xiiiiuuuu)
;)
(Não estive aqui.)
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