quinta-feira, março 22, 2007

O Dossier Sócrates

No seguimento de algumas questões que têm sido noticiadas relativamente ao reconhecimento legal da Universidade Independente como legítimo estabelecimento de ensino superior, eis senão quando surge uma investigação (assim como que por acaso... vinda do nada...) que coloca em causa a licenciatura de, nada mais nada menos que o nosso Primeiro, José Sócrates. Parece que há para lá umas "inconsistências" no processo do referido senhor. Para já, digamos que partir de um bacharelato em Coimbra, para uma licenciatura inacabada no ISEL e finalmente terminar (com algumas cadeiras em falta, pelos vistos) na Independente não revela grande estabilidade. Depois, segundo informação do Público, o senhor acabou (ou talvez não) com média de 14. Eu posso-vos dizer que já andei pela Independente a fazer uma pós-graduação, que com muito pouco esforço me rendeu um 18, pelo que um 14 me faz pensar que o Zé andava sempre na borga! Sem querer denegrir a imagem da instituição, mas para terem uma ideia do "estaminé", os docentes "publicitados" são tipo pai ausente (Carvalho Rodrigues, Alberto João Jardim e mais recentemente Pedro Santana Lopes, entre outros). Depois quando o próprio director Luis Arouca "debita" expressões como "a numeração importa, mas nem sempre se numera" (referente a documentação oficial) ou "ao fim de cinco anos vai tudo p'ró maneta" (referente ao registo de pagamento de propinas) em entrevista, está tudo dito... Também gosto da frase "as fichas de cada aluno, já ninguém sabe delas". Epá, espectacular! Isto sim, é uma universidade a sério! Vai na volta se o Sócrates fizer as pazes com a UnI, não só lhe reconhecem a licenciatura como ainda lhe oferecem um Doutoramento!

6 comentários:

carekaPT disse...

Como dizia o Fócrates:
"Ganda soda!"

Haja juízo!

Marco disse...

"O vice-reitor da Universidade Independente, Rui Verde, ficou em prisão preventiva por decisão do juiz de instrução que o começou a interrogar hoje de manhã por suspeita de peculato, falsificação de documentos e gestão danosa."
IN Público

Então mas afinal os documentos não iam "p'ró maneta"? Como é que foram falsificados, hein?

Marco disse...

Impressionante... a UnI parece um filme que uma vez vi, cujo título era: Balbúrdia no Oeste. A reitoria a ser invadida por alunos... o reitor na prisão... isto dava um filme de acção do caraças! Realizadores de Portugal, estão à espera do quê???

Marco disse...

Apercebi-me agora de que este post é dos que mais comentários meus tem... Com este corresponde a 75% da coisa... Tal como o anúncio do iogurte diz, "se eu não gostar de mim, quem gostará?"

Anónimo disse...

Vejo nas notícias de hoje (1º de Abril - dia das mentiras), mais umas quantas incongruências relativas à qualificação académica do "Eng.º" Sócrates, investigada pelo jornal EXPRESSO: A data do diploma é de um domingo; aí enfim, não me parece nada de especial, o Sr. Reitor provavelmente levou trabalho para casa durante o fim de semana, tendo ratificado o referido diploma num dia de domingo. Estranho é o visado ter concluído a licenciatura com 16 valores e não ter reclamado de apenas virem registados 14...
Depois, também é estranho que o Sr. Reitor se lembre de ter sido professor do visado numa cadeira (Inglês Técnico), que afinal era ministrada por outro professor... Mais estranho é o Sr. Reitor recordar as cadeiras em que o "Eng.º" se distinguia, apesar dessas mesmas cadeiras não existirem no plano da licenciatura em causa, nem mesmo terem sido feitas pelo aluno em qualquer outra circunstância.
Diz um dos novos Vice-Reitores que, poderá haver falsificação de documentos, o que a acontecer, será um caso de polícia, não lhe cabendo a si investigar mas sim às autoridades, uma vez que não é comissário político, pelo que não tem que enrascar ou desenrascar quem quer que seja!
É curioso que, quando aparece alguèm a fazer-se passar por Médico sem as necessárias habilitações académicas, ou com habilitações não reconhecidas (caso das medicinas alternativas), é passível de procedimento judicial, normalmente com pena de prisão; neste caso, ainda não foi sequer levantada tal hipótese... Apenas e tão só por se tratar do nosso primeiro, independentemente de, como engenheiro, poder assinar o projecto de uma estrutura que venha a caír e a matar alguém, ou será porque existirão protecções que o vulgar cidadão desconhece???

Anónimo disse...

Lapso:
não me identifiquei:
Pai do Marco
Tchau!