Sento-me no escuro e deixo o vazio abater-se em mim
Como uma brisa matinal fria que me toca no rosto...
Este ar que agora respiro tem um estranho gosto,
Amargo quando a ausência dela parece não ter fim.
Cada hora destinada a partilhar tudo o que temos para dar
é muito pouco para poder revelar aquilo que sentimos...
Cada minuto passado quando sem querer nos afastamos
Azeda os intermináveis segundos que teimam em passar.
Aguardo com ansiedade quase infantil o dia que chegará,
Em que o adeus não surgirá obrigado e forçado entre nós,
E sei que a nossa presença flutuará no tempo, na eternidade.
Escuto os passos de uma vida nova que decerto surgirá...
Caminho ao longo dela como um rio correndo para a foz,
Aguardando o dia em que vou desaguar para a felicidade.
Marco
2007/03/28
7 comentários:
Muito sentimental...
lfm: são momentos de inspiração que, confesso, têm a tendência a girar em torno do mesmo assunto...
Clear...
(...)
300 joules
(...)
Clear...
(...)
Com postas destas começo a ver tudo negro...salva o Marco ò Fernando...
(Deves ter um signo da agua, um signo poético...deves deves)
;)
Haja juízo!
kabe ludo: mmm... como é que eu sabia que este comentário iria aparecer... por acaso tenho um signo da água: "cangarejo", como em "vem de lá um cangarejo..." e o resto já sabes!
;)
...as circunstancias da vida e tudo o que principalmente nos afecta, por vezes despoletam em nós momentos como o que tu tivés-te...gostei...parabéns!
Olha-me outro que também gosta...
Vocês querem ver que extraterrestres se apodereram dos vossos logins e estão a postar???
Se calhar é melhor chamar a Scully...penso eu de que...
São momentos... a força do Adeus que só a alma que sabe, é que sabe...
Adorei o texto Marco!
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