quinta-feira, setembro 07, 2017

Férias de Verão - Episódio IV

O terceiro e último episódio que gostaria de relatar como parte dos eventos mais marcantes do período estival, foi aquele em que pela terceira (e felizmente última) vez tive de chamar o 112. Desta feita, na madrugada que antecedeu a viagem até terras beirãs para a última parte das férias, a minha esposa resolveu dar também um ar da sua graça e ter uma crise de hipertensão durante a noite. A medição com o aparelhómetro caseiro indicava uns 18/10 para quem costuma ter uns 11/7, o que acompanhado do mau estar que a impedia sequer de estar em pé, me fez chamar de imediato assistência a casa. Pelas 4 da manhã, e enquanto as crianças ainda dormiam, lá veio (mais uma) ambulância prestar a devida assistência. Dois bombeiros extremamente calmos e simpáticos ajudaram a amenizar a situação. Feita a análise inicial da situação, revelou-se necessário ir até ao hospital. Lá seguiu caminho na companhia dos bombeiros, enquanto eu esperava por uma tia que tive de acordar a meio da madrugada, para ficar em casa com as crianças, seguindo logo depois atrás da ambulância.

Chegados ao hospital, tudo decorreu relativamente depressa (as pessoas não têm tantas urgências às 4h como a partir das 10h da manhã). Triagem com direito a pulseiras não condizentes (amarelo para ela, cinzenta para mim), medição de tensão, análises ao sangue, eletrocardiograma... e tudo se fez a tempo de voltar para casa já com a tensão mais baixa e indicação para continuar a monitorizar nos próximos dias, ainda antes das crianças acordarem e se aperceberem do que quer que fosse.

No meio deste estardalhaço matinal, de referir um pormenor caricato indiretamente relacionado com o episódio. Uns dias antes, enquanto ainda estava sozinho em casa, acordaram-me também durante uma madrugada com uma chamada para o telefone fixo (achei logo que seriam más notícias) - afinal era engano, uma senhora que queria falar com alguém chamado GERSON (nunca tinha ouvido tal nome na vida). Um dos bombeiros que se deslocou neste dia a minha casa, chamava-se GERSON. A pessoa que foi atendida antes da minha esposa, quando fez o eletrocardiograma no hospital, chamava-se GERSON. Resultado: os astros alinharam-se de forma tão estranha no que diz respeito a este nome, que entrou na nossa vida de forma tão invulgar, que neste momento o meu mai' novo tem um boneco a que chama Nico GERSON!

Fica o registo da peculiaridade...

1 comentário:

mãe disse...

Realmente, como se costuma dizer "ele há coisas"
Beijinho mãe