Não sou racista.
Posto isto, ocorrem-me várias constatações sobre os recentes eventos despoletados pela estúpida, injustificável e incompreensível perda de uma vida no decorrer de uma intervenção policial:
Estranho mundo este em que oportunistas se aproveitam de um caso de violência policial para incendiar o mundo com violentos protestos anti-racismo, para proveito da sua própria agenda política ou social ou qualquer outra que seja. Qual a explicação para as imagens de um mayor ajoelhado a chorar compulsivamente junto ao caixão de uma pessoa que não conhece? Qual o critério inequívoco que nos faz distinguir entre racismo e violência/brutalidade policial?
Estranho mundo este em que se destroem monumentos alusivos a figuras históricas, todas elas com a devida importância que tiveram. A história deve ser preservada, e nunca, mas nunca deverá ser apagada, quanto mais não seja para que nos lembremos de erros cometidos no passado, e evitemos cometê-los no futuro.
Estranho mundo este em que a ignorância permite a descontextualização dos acontecimentos e personalidades do passado, para promover o ódio, a violência e o vandalismo. Aguardo com expectativa e temor o dia em que ouvirei a notícia da decapitação da estátua de D. Afonso Henriques, pelas suas convicções anti-muçulmanas.
Estranho mundo este em que se instiga a inação das forças policiais sob a ameaça constante da acusação de racismo ou de outro preconceito qualquer. No dia em que precisarmos deles, e eles não agirem por receio de uma qualquer acusação, talvez valorizemos de forma diferente o trabalho da polícia (e não, não estou a justificar a brutalidade cometida sobre George Floyd por aquele agente da autoridade, simplesmente me recuso a generalizar).
Estranho mundo este em que choramos a morte de uma pessoa num país distante, sem olhar às vítimas que sucumbem diariamente ao nosso lado, por motivos ainda piores. Com o devido respeito pela vida humana, George Floyd era um toxicodependente detido por usar dinheiro falso e Rayshard Brooks apontou um taser a um polícia enquanto fugia. Independentemente das circunstâncias, fugir parece cada vez mais ser o comportamento "standard" quando um agente da autoridade interpela alguém, nos dias que correm.
Estranho mundo este, o da ditadura e censura a bem do politicamente correto.
Posto isto, ocorrem-me várias constatações sobre os recentes eventos despoletados pela estúpida, injustificável e incompreensível perda de uma vida no decorrer de uma intervenção policial:
Estranho mundo este em que oportunistas se aproveitam de um caso de violência policial para incendiar o mundo com violentos protestos anti-racismo, para proveito da sua própria agenda política ou social ou qualquer outra que seja. Qual a explicação para as imagens de um mayor ajoelhado a chorar compulsivamente junto ao caixão de uma pessoa que não conhece? Qual o critério inequívoco que nos faz distinguir entre racismo e violência/brutalidade policial?
Estranho mundo este em que se destroem monumentos alusivos a figuras históricas, todas elas com a devida importância que tiveram. A história deve ser preservada, e nunca, mas nunca deverá ser apagada, quanto mais não seja para que nos lembremos de erros cometidos no passado, e evitemos cometê-los no futuro.
Estranho mundo este em que a ignorância permite a descontextualização dos acontecimentos e personalidades do passado, para promover o ódio, a violência e o vandalismo. Aguardo com expectativa e temor o dia em que ouvirei a notícia da decapitação da estátua de D. Afonso Henriques, pelas suas convicções anti-muçulmanas.
Estranho mundo este em que se instiga a inação das forças policiais sob a ameaça constante da acusação de racismo ou de outro preconceito qualquer. No dia em que precisarmos deles, e eles não agirem por receio de uma qualquer acusação, talvez valorizemos de forma diferente o trabalho da polícia (e não, não estou a justificar a brutalidade cometida sobre George Floyd por aquele agente da autoridade, simplesmente me recuso a generalizar).
Estranho mundo este em que choramos a morte de uma pessoa num país distante, sem olhar às vítimas que sucumbem diariamente ao nosso lado, por motivos ainda piores. Com o devido respeito pela vida humana, George Floyd era um toxicodependente detido por usar dinheiro falso e Rayshard Brooks apontou um taser a um polícia enquanto fugia. Independentemente das circunstâncias, fugir parece cada vez mais ser o comportamento "standard" quando um agente da autoridade interpela alguém, nos dias que correm.
Estranho mundo este, o da ditadura e censura a bem do politicamente correto.
1 comentário:
Até arrepia o que escreveste. É exactamente tudo aquilo que penso e em que acredito. Todas as imagens que tenho visto, e depois todos os comentadores, como ainda ontem no jornal da noite do canal 1 RTP, cheios de medo de falarem, a escolher palavras para a porcaria do politicamente correto...deixa me com náuseas. Triste mundo este.
E ainda me vinham com as filosofias baratas de que depois do COVID íamos ficar todos melhor. Supostamente melhores seres humanos. Dá vontade de rir. Para não chorar.
Beijinhos da mãe
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