Não sou muito de acreditar em alinhamentos cósmicos para que as coisas nos aconteçam por um determinado motivo. Mas depois de hoje ter sido abalroado por um carro, enquanto circulava de moto no IC17 a caminho de casa, dei por mim a constatar que com uma periodicidade de cerca de 2 anos tenho sofrido quedas/acidentes que ainda assim, felizmente, resultaram apenas em alguns arranhões e muitos danos materiais. Compreendo também que, ao fazer uma média de 400 kms por semana em horas de ponta do trânsito citadino de Lisboa, estou realmente a desafiar as leis da probabilidade, no que diz respeito a ter azar em determinadas alturas. Mas gosto tanto de andar de moto e sabe tão bem não perder horas infindáveis de qualidade de vida, parado no meio do trânsito incompreensível de uma zona urbana como a de Lisboa, que não consigo sequer conceber deixar de circular em duas rodas. Penso que tenho de continuar a ser cada vez mais e mais cauteloso na forma como conduzo, se não quero abdicar dessa mesma qualidade de vida. Para já, a minha "menina" está no estaleiro, e eu estou confinado ao enlatado de quatro rodas e ao trânsito estupidificante...
2 comentários:
Sei que adoras essas duas rodas e também que te são muito úteis no que toca a tempo que não perdes (e este é mesmo o termo, perder, pois sei aquilo de que falo.)Mas tambem sabes o meu sofrimento por saber que andas nessas duas rodas.
Beijinho da mãe.
mãe: ontem saí de casa com o tempo contado para chegar ao trabalho; passados 20 minutos tinha percorrido uma distância inferior a 1km; demorei uma 1h30 a percorrer uma distância de 20 kms (se tivesse ido a correr demorava 2 horas) e cheguei meia hora atrasado ao meu compromisso; e é isto.
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