quarta-feira, novembro 05, 2014

Cinco

Ontem o meu pequeno Alex deixou de ser tão pequeno como era. Fez 5 anos. Por muito pensador e filosófico que eu por vezes possa ser em relação à minha vida, à análise do que fiz até hoje e do que gostaria de fazer no futuro, efetivamente uma coisa não tem margem para dúvidas. Ele (Alex) e o Pedro. A existência de ambos. É algo que, depois de acontecer, se revela imprescindível. Se hoje alguém me pedir para idealizar uma vida hipotética, um cenário, em que nenhum deles exista ou existisse, não consigo. Simplesmente porque não consigo abdicar deles, daquilo que são (com base no meu - melhor ou pior - contributo) e representam para mim. Uma gargalhada, um sorriso, um carinho, uma demonstração de afeto ou dependência de nós é algo que não tem equiparação com absolutamente nada. E isto pode parecer egoísta e egocêntrico, e talvez até seja, mas efetivamente não há nada que se assemelhe a estas situações e ao que de bom representam para alguém como eu. O meu pequenino deixou de ser tão pequenino, mas aos meus olhos não. Parabéns, Alexandre. Amo-te muito. Pai.

3 comentários:

ACCM disse...

E por mais anos que passem será sempre essa a sensação. Que depois vai sendo acompanhada pelo orgulho pelas realizações conseguidas e metas alcançadas. E mais tarde com a saudade de quando era efectivamente pequenino e pedia uma história para adormecer...
Beijinhos
Pai

mãe disse...

É por isso tudo meu filho.
não é possivel imaginar a nossa vida sem o(s) nosso(s) filho(s).Eu não queria a minha vida sem ti(por isso nem sequer a imagino).
Depois os filhos crescem e vêm os netos como para que os avós voltem a ser pais novamente e vão matando saudades de quando os filhos eram pequeninos e vivemos tudo novamente. E mais uma vez não quero imaginar, porque acho que não conseguia viver uma vida sem FILHO e NETOS!
Beijinho da mãe e avó

Marco disse...

pai e mãe: e a sorte que eu tive, no meio disto tudo e dos dias caóticos que se vivem na sociedade de hoje em dia, de ter dois meninos a dar um sentido mais profundo à minha existência, hein?