Para alguém que nunca dormiu muito, ter a hipótese de o fazer é a coisa que mais me passa pela cabeça nos últimos tempos. Em relação a esta minha sonolência quase crónica, e como se costuma dizer, ultimamente "se não é do cú, é das calças". Esta sexta-feira foi dia de noitada no trabalho (sim que as noitadas de lazer são mais ou menos uma memória remota e distante). Contra as previsões mais otimistas do resto da equipa, a minha previsão pessoal sobre a tarefa a cumprir revelou-se a correta, e o trabalho prolongou-se até às 2h da manhã (ainda assim, já houve noitadas bem piores que esta). Mas como se isso não bastasse, quando chego a casa e me dirijo ao quarto para me deitar (e note-se que disse "deitar" e não "dormir"), os putos resolvem dar início a um dueto, em que cada um chora a partir do seu quarto. Cruzo-me no corredor com um zombie que só depois me apercebo ser a minha mulher estremunhada, que entra para um quarto, enquanto eu me dirijo para o outro. Apaziguam-se os cantores, ainda que apenas temporariamente... cerca de uma hora depois a sinfonia recomeça e trocamos de quartos como uma espécie de autómatos sonâmbulos. O apaziguamento dos cantores noturnos revela-se mais difícil que o habitual, e quando dou por mim são 6h da manhã, e ainda estou acordado... Uma hora depois, por volta das 7h, os pequenos dizem que está bom assim e que pode começar o dia. E é isto.
2 comentários:
Sem duvida que está a ser complicado,a falta de descanso é muito mau.Mas as coisas vão melhorar.Beijinho da mãe
mãe: a ver vamos...
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