domingo, dezembro 20, 2020

A Abominável Estupidez de Quem nos Governa

Uma coisa é sermos todos vítimas da ditadura covidiana há quase um ano, com a imposição sucessiva de pacotes de medidas irracionais que parecem um teste à resistência humana para tolerar a restrição da nossa liberdade pelo ridículo. Outra coisa é fazer chacota disso, com conferências de imprensa que mais parecem um sketch dos Monty Python, mas de mau gosto... E não me parece que seja exagero, senão vejamos a sugestão de celebrar o Natal, não com uma ceia ou com um almoço em família, mas sim com um pequeno almoço, em que familiares partilham momentaneamente o espaço do patamar da escada ou (se tiverem sorte) do quintal, para fazerem uma breve troca de presentes à base de compotas caseiras fabricadas pelos próprios.


Não chega já o tempo de antena que foi dado à propaganda de desinformação e que dura há quase um ano, principamente veiculada pela DGS, nas personalidades de uma ministra que não o sabe ser, de uma avózinha que vai à horta dos amigos e mesmo assim apanha COVID, e agora por fim do sósia envelhecido do Rei D. Carlos que é viciado em compota? Teremos mesmo de ser obrigados a sobreviver a esta pandemia, ao som irritante destas personalidades que surgem sabe-se lá debaixo de que pedra, e cujo desempenho de funções é um desafio à lógica e uma afronta a quem leva a cabo um trabalho honesto no seu dia a dia por uma mera fração daquilo que estas pessoas recebem para virem a público debitar tamanhas barbaridades? Não sobrará uma réstia de vergonha a quem nos (des)governa dirariamente, para perceber que, além de tudo o resto, não vale a pena achincalhar por cima? É que esta história de sermos um povo de brandos costumes, deveria ter limites, ainda que aparentemente e pelo que se tem constatado, não terá... ser brando não é necessariamente ser manso.

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