Há uns anos passava na TV um comercial que a determinada altura largava a seguinte pérola: "A diarreia vem sempre nas piores alturas". Sempre me questionei sobre qual seria a melhor altura para ter uma diarreia. O mesmo se aplica ao que me aconteceu no passado domingo, quando fui dar uma voltinha de BTT pelo trilho do Trancão. Não, não me deu uma dor de barriga incontrolável e não me caguei todo no meio do mato. Antes tivesse sido esse o meu problema... O que aconteceu foi que caí por uma ribanceira abaixo e aterrei em cima do pé direito que ao torcer para o lado de fora, deu um estalo, e disse que ficava por ali. Primeiro pensei que tivesse partido, mas depois de testar alguns movimentos, percebi que partido não estava, mas que algo se passava. A muito custo lá saí do meio do mato para mais tarde obter a confirmação na CUF quando após o raio X, o diagnóstico foi uma lesão dos ligamentos. E diz a doutora que para já "uma semana de repouso, com o pé levantado, a fazer gelo 4 vezes ao dia e a tomar brufen e nolotil" está bom. Conduzir (carro)? Fora de questão. Como é que fui trabalhar? Aproveitando o vazio legal que a Dra. estabeleceu na proibição de conduzir carro, optei por ir de mota (já que o pé direito é o menos essencial), naquilo que gosto de chamar o "modo Dr. House". Para quem não acompanhava a série, o dito médico (coxo) andava na sua Repsol Honda com uma bengala encaixada no quadro. Eu não encaixei uma bengala no quadro de uma CBR, mas encaixei uma canadiana na aranha de uma BMW (vide foto anexa). Amanhã? Casa, que isto para primeiro dia de lesão, não foi muito boa ideia ir trabalhar (assim o acusam as dores). Depois do dia de repouso, de volta ao "modo Dr. House". A ver...
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