Para além de confirmarmos que os mais acérrimos e exaltados praticantes religiosos e defensores dogmáticos com que se depara são os mais desconhecedores de tudo o que é história e mesmo os fundamentos básicos da religião que praticam assim como de alguns princípios científicos básicos (e mais do que comprovados), descobrimos que existem verdadeiros lunáticos espalhados por esse mundo fora, que misturam aquilo que chamam de ciência ou política com religião e que se aproveitam de milhares de pessoas cuja ignorância é a única característica que as pode descrever. A política é, aliás, a área com maior interessem em colar-se a uma religião (veja-se que por este mundo fora a maior parte das guerras tem um fundamento religioso ainda hoje: os muçulmanos lutam pelo que o Corão lhes diz, os norte-americanos lutam por "Deus e pátria"). Bem vistas as coisas pouco mudou de há dois mil anos para cá... No entanto a referida "chamada às armas" não tem a ver com guerras. É feita no sentido em que, quem não acredita, deve dizê-lo ao mundo e deixar de compactuar com a miscigenação de ideologias. As pessoas não devem fugir ao medo e à incerteza de ter dúvidas compactuando com religiões e dogmas, mas devem sim ter a coragem de enfrentar essas dúvidas, questionar o que não compreendem e assumir de uma vez por todas que não podem saber tudo. Quando assumirmos que não temos a capacidade intelectual para compreender tudo o que nos rodeia, vamos deixar de ter a necessidade de acreditar em religiões e vamos finalmente poder evoluir e "salvar-nos" a nós próprios (em grande parte dos casos, de nós próprios) em vez de nos continuarmos a destruir, na esperança de que alguém (que não nós) nos venha salvar. Perdoem-me os meus amigos mais crentes por este discurso, mas eu pessoalmente cada vez me sinto encaixar mais na tal "minoria silenciosa".
domingo, março 15, 2009
Religioso ou Ridículo?
Religulous (uma espécie de aglutinação entre religioso e ridículo) é o mais recente filme-documentário dirigido por Larry Charles e escrito por Bill Maher, personalidades relacionadas com aquilo que melhor se faz ao nível de comédia (ex.: Seinfeld, Borat, stand up comedy, etc.). Este filme é uma espécie de "chamada às armas" por parte de Bill, no que diz respeito à "minoria" silenciosa (estatisticamente uma das "maiores minorias" de todas) das pessoas que não alinham em fanatismos e dogmas da religião como uma forma de conduzirem a sua vida. Basicamente, Bill permite-se a si próprio, durante este documentário, dialogar com representantes de várias religiões (e seitas), políticos, etc., e simplesmente questionar da forma mais clara e racional aquilo que defendem, sob um ponto de vista histórico e científico. Defende o principio básico que não precisa de uma religião que diga a alguém o que deve fazer, para que esse alguém possa assim fazer o que já é certo por convenções sociais e morais.
Para além de confirmarmos que os mais acérrimos e exaltados praticantes religiosos e defensores dogmáticos com que se depara são os mais desconhecedores de tudo o que é história e mesmo os fundamentos básicos da religião que praticam assim como de alguns princípios científicos básicos (e mais do que comprovados), descobrimos que existem verdadeiros lunáticos espalhados por esse mundo fora, que misturam aquilo que chamam de ciência ou política com religião e que se aproveitam de milhares de pessoas cuja ignorância é a única característica que as pode descrever. A política é, aliás, a área com maior interessem em colar-se a uma religião (veja-se que por este mundo fora a maior parte das guerras tem um fundamento religioso ainda hoje: os muçulmanos lutam pelo que o Corão lhes diz, os norte-americanos lutam por "Deus e pátria"). Bem vistas as coisas pouco mudou de há dois mil anos para cá... No entanto a referida "chamada às armas" não tem a ver com guerras. É feita no sentido em que, quem não acredita, deve dizê-lo ao mundo e deixar de compactuar com a miscigenação de ideologias. As pessoas não devem fugir ao medo e à incerteza de ter dúvidas compactuando com religiões e dogmas, mas devem sim ter a coragem de enfrentar essas dúvidas, questionar o que não compreendem e assumir de uma vez por todas que não podem saber tudo. Quando assumirmos que não temos a capacidade intelectual para compreender tudo o que nos rodeia, vamos deixar de ter a necessidade de acreditar em religiões e vamos finalmente poder evoluir e "salvar-nos" a nós próprios (em grande parte dos casos, de nós próprios) em vez de nos continuarmos a destruir, na esperança de que alguém (que não nós) nos venha salvar. Perdoem-me os meus amigos mais crentes por este discurso, mas eu pessoalmente cada vez me sinto encaixar mais na tal "minoria silenciosa".
Para além de confirmarmos que os mais acérrimos e exaltados praticantes religiosos e defensores dogmáticos com que se depara são os mais desconhecedores de tudo o que é história e mesmo os fundamentos básicos da religião que praticam assim como de alguns princípios científicos básicos (e mais do que comprovados), descobrimos que existem verdadeiros lunáticos espalhados por esse mundo fora, que misturam aquilo que chamam de ciência ou política com religião e que se aproveitam de milhares de pessoas cuja ignorância é a única característica que as pode descrever. A política é, aliás, a área com maior interessem em colar-se a uma religião (veja-se que por este mundo fora a maior parte das guerras tem um fundamento religioso ainda hoje: os muçulmanos lutam pelo que o Corão lhes diz, os norte-americanos lutam por "Deus e pátria"). Bem vistas as coisas pouco mudou de há dois mil anos para cá... No entanto a referida "chamada às armas" não tem a ver com guerras. É feita no sentido em que, quem não acredita, deve dizê-lo ao mundo e deixar de compactuar com a miscigenação de ideologias. As pessoas não devem fugir ao medo e à incerteza de ter dúvidas compactuando com religiões e dogmas, mas devem sim ter a coragem de enfrentar essas dúvidas, questionar o que não compreendem e assumir de uma vez por todas que não podem saber tudo. Quando assumirmos que não temos a capacidade intelectual para compreender tudo o que nos rodeia, vamos deixar de ter a necessidade de acreditar em religiões e vamos finalmente poder evoluir e "salvar-nos" a nós próprios (em grande parte dos casos, de nós próprios) em vez de nos continuarmos a destruir, na esperança de que alguém (que não nós) nos venha salvar. Perdoem-me os meus amigos mais crentes por este discurso, mas eu pessoalmente cada vez me sinto encaixar mais na tal "minoria silenciosa".
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