Durante a manhã de hoje teve lugar a 18ª meia maratona de Lisboa, mais um daqueles eventos maravilhosos em que cerca de 30 mil pessoas tiveram oportunidade de fazer uma manhã saudável de caminhada, antecedida por duas horas de espera durante a madrugada para ter direito ao seu meio metro quadrado de área no tabuleiro da ponte. Sei isto tudo porque por volta da hora do almoço encontrei uns quantos destes desportistas a enfardar uns hamburgers e outro tipo de "fastfood", de forma a compensar as calorias perdidas. Mas o principal motivo que me leva a escrever prende-se com os atletas (a sério) que participam habitualmente nestas provas. Queria assim deixar aqui a minha solidariedade para com os atletas nacionais, e lavrar o meu protesto relativamente aos critérios de selecção para a participação nesta prova. Da mesma forma que existem paralímpicos, parece-me justo começar a pensar-se numa outra prova em paralelo, só reservada a etíopes e quenianos. É que não há pachorra para esta malta! Todos nós já percebemos que existe uma apetência genética de algumas nacionalidades têm para este tipo de desporto, mas escusam de bater tanto no ceguinho! E assim lá paparam uma vez mais uma catrefada de lugares no topo... parece quase o campeonato de futebol: em primeiro lugar o Porto (infelizmente)... e depois os outros! Para quando o fim de todas estas desigualdades... eu me pergunto!?
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