Em resultado de uma noite em boa companhia, com direito a jantar e copos a posteriori, surgiu mais um tema de conversa sobre o qual andava mortinho por escrever qualquer coisa por estas bandas. Surge cada vez mais nos dias de hoje a preocupação por parte de alguns relativamente ao seu próprio estado civil. Ou seja, certas pessoas não conseguem interiorizar a velha máxima de que "mais vale só do que mal acompanhado" e, assim que o companheiro(a) resolve "desistir", transformam-se rapidamente em pessoas capazes de estar seja com quem for, em oposição a estar sozinho(a). Eu particularmente considero que estar sozinho pode ser extremamente enriquecedor se a pessoa souber aproveitar o tempo e conseguir pensar em si, e não no facto de não andar com nenhum "apêndice" atrás. Não me entendam mal, considero que ter um "apêndice" destes a que me refiro é muito bom, mas não o ter não significa a morte de ninguém, muito pelo contrário. Muitas vezes significa o aprender a viver novamente. Só quando se adopta esta filosofia perante a vida é que se está pronto novamente a conhecer alguém, não apenas porque sim, mas porque está na altura certa para conhecer a pessoa certa. E nada de começar a sonhar que no BI aparece a designação "Enc." (de "encalhado") no estado civil. Pelo menos tal ainda não foi inventado nem aceite pelos arquivos de identificação... Um grande beijinho/abraço aos meus amigos e amigas que sabem do que estou a falar.
6 comentários:
Quer-me a mim parecer que anda por ai muito boa gente com casos de apêndicite aguda...
;)
Gostei da expressão, fazia muito tempo que não a ouvia ('apêndice')!
dr. house: essa expressão, entre outras, dava um bom tema para outro post (apêndice, patroa, sócia, maria, senhora...). Até já estou a imaginar o título (1001 Nomes Para o/a Companheiro/a).
Eu como "musa inspiradora" deste post dou-te alguma razão mas não toda.
É verdade que ainda n me habituei nem gosto de estar sozinho mas não concordo contigo no facto de ter que arranjar um apendice rapidamente.
Aquilo que estou a fazer um esforço neste momento é rodear-me de amigos e divertir-me...
No entanto, há algo que falas que ainda não consegui superar, sentir-me bem sozinho... Não conseguir mas irei conseguir...
Grande abraço
E como poderia eu não escrever qualquer coisa?????? lol
É verdade que custa um pouco sentir-se sozinho. É verdade que há alturas, dias ou horas que são piores que outras, principalmente quando nos vemos rodeados por amigos e respectivos "apêndices", e graças a Deus muito felizes :-)
Mas... vamos aprendendo a lidar com isso e a maior parte das vezes já nem nos lembramos. E, imagine-se, até damos por nós em certas alturas a pensar:" ainda bem que estou sozinho(a)".Depois, ainda surge a pergunta fatal:"E se eu me habituo de tal forma a estar sozinho que já não vou conseguir estar acompanhado?"
Bem... nada de deseperos pessoal!!! Estar sozinho não é assim tão mau!!! Até porque não estamos sós... eu cá rodeio-me da minha família e amigos, que mesmo com "apêndices", são um ESPECTACULO!!! Eles, elas e os "apêndices", claro.
Beijos enormes para os amigos fantásticos que tenho e respectivos "apêndices"!!! :-)
Caro Marco,
Graças ao teu post lembrei-me de uma história engraçada que aconteceu no casamento de uma amiga.
Não prometo que seja hoje, mas quando a contar (brevemente) vais-te lembrar logo do teu post.
Pois...esse post parece ter sido tirado de uma das nosssas conversas dos últimos (in)felizes tempos. Acredita que as tuas palavras tiveram o efeito desejado e agora sinto-me feliz, não só por ser dona do meu próprio nariz, como também por saber que há mais gente com caso de "apêndicite aguda" como o meu...o pós-operatório está ser duro, mas com tanto álcool à mistura, até me sinto anestesiada QB. Saudações para quem percebeu o sentido das baboseiras supramencionadas...
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