sexta-feira, setembro 11, 2009

Índice de Boosidade

Na sequência dos dois últimos posts de um gajo amigo, coloquei-me a pensar nas relações entre homens e mulheres. Não é assunto que me faça escrever por aqui muitas vezes, porque acaba invariavelmente por (por vezes desmerecidamente) receber mais atenção que todos os outros, por motivos mais ou menos óbvios. Tudo o que está relacionado com sexo(s) atrai de igual forma homens e mulheres, nem que seja para uma acesa discussão. Poderá ser este o caso, mas ainda assim o tema que pretendo abordar tem a ver com o que atrai os homens para as mulheres. Como o tal gajo muito bem disse, as primeiras impressões são muitas vezes... tudo. Aprendi isso desde bem cedo, quando ainda na escolinha inventei com uns amigos meus o conceito de "índice de boosidade", medida pela qual se avaliava o quão boa era uma mulher. Passados alguns anos deixei de utilizar esse termos pois claramente percebi que não me levava a lado nenhum esse tipo de manifestações "zé-zé-camarinheiras", mas ainda assim o conceito persiste até hoje. Atire a primeira pedra o maior hipócrita macho que diga que a primeira coisa que o atrai numa mulher é algo relacionado com o seu intelecto! As coisas da psique são importantes sim senhor, mas acabam por vir por arrasto. São importantes porque fazem a diferença entre uma queca e uma relação. São importantes porque fazem algo durar uma noite ou uma vida, se for o caso. Então porque é que existe claramente (por exemplo, em alguns homens) uma necessidade abichanada de dizer que a atracção inicial pelas mulheres é a sua generosidade ou inteligência, em vez de um peito generoso, umas pernas torneadas no topo de uns bons saltos altos ou até mesmo um traseiro impinado q.b.? Se passado um ano ou dois esse mesmo homem estiver com essa bonita, bela, escultural e/ou voluptuosa mulher (e mesmo que não seja terá certamente algo que o atraiu fisicamente), só é sinal que a inteligência, humor e amor também estavam incluídos no mesmo pacote, com uma embalagem bem catita! E isso só pode ser elogioso para ambos: ele porque soube escolher, ela porque fez jus ao que tão bem publicitava! E agora que venha a mulher que diga que... "com as mulheres é diferente"!

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