Se há coisa que me faz sair da rotina e voltar aos bons hábitos (como o é o da escrita) é o meu filhote. E que melhor motivo que o dia do pai, em que me obriguei a fazer algo diferente. Sair cedo do trabalho, e ir passar uma hora a brincar com ele na escola, junto dos amigos, foi um bálsamo bem útil. Poucos dias somos recebidos por alguém com um sorriso de orelha a orelha, com um abraço forte e uma prenda feita com amor. Alguém com apenas 2 anos guardar segredo da surpresa que preparava há uns dias, e recitar um pequeno poema que memorizou de propósito para mim, deixa-me no mínimo de boca aberta... Então, quando cheguei, foi mais ou menos assim:
"Trago a mãe no coração,
e o pai no bolso.
O bolso rasgou-se,
o pai caiu ao chão!
Peguei nele com jeitinho,
e guardei-o no coração!"
Para alguns pode até parecer ridículo, mas para mim é uma carta de amor. E já dizia Fernando Pessoa que as cartas de amor são ridículas, que só as pessoas ridículas não escrevem (nem gostam de receber).
Obrigado, Alex.
1 comentário:
Um Filho (e agora também Pai) tão especial como tu és, só podia ter um Filhote também tão especial.
E que linda carta de AMOR
Tu mereces
Diz o ditado
Quem semeia colhe
Beijinho da mãe e avó
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