Tive hoje o prazer de, num evento profissional em que participei hoje, conhecer Billy McLaughlin e a sua história. Para quem tiver 6 minutos pode conhecê-la também em maior detalhe aqui, mas resumidamente, trata-se de um músico que se entregou à guitarra desde os 12 anos. Passados cerca de 20, quando finalmente tinha uma carreira como virtuoso da guitarra, discos gravados, contratos com discográficas, etc., começou a sentir dificuldades a tocar, nomeadamente a controlar a sua mão esquerda. Algumas idas ao médico depois, foi-lhe diagnosticada distonia focal, uma doença rara que afeta um músculo ou músculos específicos, e que é irreversível. Basicamente o seu lado direito do cérebro deixou de controlar a sua mão esquerda. Até ser diagnosticado, passou um mau bocado, viu a vida que tinha construído ruir, perdeu o seu trabalho, os seus amigos e família acharam que tomava drogas... Só passado algum tempo de ter o diagnóstico e de conseguir começar a lidar com a situação é que conseguiu algo fascinante: adaptou-se. O facto de ser um virtuoso contribuiu de forma determinante para esta adaptação. Depois de deixar completamente de tocar, passou a fazê-lo de forma... digamos... diferente. Aqui fica este exemplo da capacidade do ser humano fazer muito mais do que aquilo que achamos ser possível. Senhoras e senhores, Billy McLaughlin tocando Hold On To Forever...
1 comentário:
Sem duvida um grande exemplo.Nem todos têm esta capacidade de dar a volta por cima.
Beijinho
mãe
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