domingo, dezembro 30, 2007

Boas... Entradas?

E depois do postalito de Natal, seguido de um breve interregno de posts, chegou a altura de deixar aqui uma vez mais os meus desejos de um feliz ano novo, com tudo o que cada um tem direito. Espero que consigam ler a mensagem no postal, pois sei que é preciso alguma concentração para juntar as letras... O final deste ano, para mim, foi cheio de mudanças. Até agora parece que todas essas mudanças foram para melhor, mas 2008 será a prova dos nove neste sentido. Espero que todos os meus amigos tenham também um ano repleto de mudanças ou pelo menos de continuação de coisas boas, e aos que gostam menos de mim, oxalá tenham o triplo daquilo que me desejarem. Para abreviar a lengalenga, quero que todos os desejos das misses se concretizem!

sábado, dezembro 22, 2007

Ho Ho Ho

Agora que se aproxima mais uma quadra natalícia, não podia deixar de aqui vir desejar um feliz Natal a todos, com um singelo postalito. Os meus amigos certamente agradecem, e as minhas amigas podem sempre apreciar a indumentária e eventualmente tentar reproduzir em casa para os seus mais-que-tudo. Assim até se pode responder originalmente à pergunta: o que queres para o natal? É óbvio: uma mãe Natal (sim, que a história do Pai Natal já está um bocado "demodé"). Depois deste pequeno aparte, procedo então com os mais sinceros desejos de felicidades para todos, e de uma véspera e dia de Natal recheados de alegria com família e amigos. Beijinhos e abraços!

domingo, dezembro 16, 2007

Teorias da Conspiração

Durante este fim de semana li alguns artigos de opinião e assisti a acontecimentos na televisão, que de alguma forma levantaram a questão que ultimamente, consciente ou inconscientemente, nos afecta a todos: a confiança. Desde o pormenor mais insignificante como um concurso de blogs em que um leitor questiona a idoneidade de Nuno Markl como júri, quando o seu próprio blog ficou num dos primeiros lugares, à intrigante intervenção da polícia numa mega operação intitulada "Noite Branca", que mais pareceu uma acção de propaganda a contrariar os que se queixam de que nada se faz quanto ao problema das guerras de gangs de seguranças da noite portuense. O que é um facto é que, de uma forma ou outra, temos de admitir que nesta altura do campeonato somos o povo mais desconfiado do mundo. Transpiramos pelos poros teorias da conspiração. Falando por mim, confesso que hoje em dia acredito em muito pouca coisa (felizmente acredito bastante em mim próprio e julgo que é isso que me permite sobreviver). Hoje em dia, se saímos à rua e alguém que não conhecemos nos dá o bom dia, ficamos desconfiados e olhamos em volta pensando no que estará para acontecer. Se alguém nos cede a entrada num autocarro ou num elevador, suspeitamos das suas intenções. Estamos a ficar geneticamente treinados para caminhar na rua de olhar no chão, de forma a evitar o contacto visual com terceiros. Praticamos na acção mais insignificante, o debate mais acérrimo para levar uma opinião avante, mesmo que não seja a nossa. Utilizamos "gadgets" para comunicar, se possível por escrito, por imagens ou códigos, de forma a evitar constrangimentos ou emoções. Que se lixe isso tudo! Se tivermos de levar na cabeça uma quantas vezes para poder ser felizes noutras tantas, vale a pena! Se existem coisas que não conseguimos mudar, podemos sempre sentir-nos pessoas melhores ao tentar, ainda que seja só numa ou outra ocasião. A desconfiança é para nós, pelos motivos anteriormente descritos, inevitável. No entanto, não pode ser essa desconfiança a ditar quem somos. Alguém está comigo para contrariar esta tendência?

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Profundo Disparate!

Ultimamente tem estado muito em voga falar (sobretudo mal) da ASAE. Eu próprio já descarreguei por aqui uns quantos desabafos relativamente a acções levadas a cabo por este organismo. Mais recentemente surgiu até uma petição online, classificada como "profundo disparate" pelos visados, que pretende não deixar avançar medidas como a proibição da comercialização de produtos alimentares sem os mesmos estarem embalados, ou até mesmo a venda de café em chávenas de porcelana, entre outros. Continua a parecer-me efectivamente que "profundo disparate" são estas medidas, porque são uma espécie de extremismo aplicado ao consumo. Nem tudo aquilo que "metemos para o bucho" tem o único objectivo de subsistência. Por incrível que pareça, actos como tomar um café estão tradicional e culturalmente muito mais relacionados ao prazer pessoal do que a qualquer tipo de necessidade fisiológica. Caso contrário e dados os actuais avanços científicos, a ASAE poderia saltar uns passos na evolução (ou regressão, dependendo do ponto de vista), e passar a dosear uma série de proteínas e nutrientes, em saquinhos de soro, devidamente aplicados a todas as pessoas, por autoridades competentes, através de material esterilizado. Assim deixaríamos de nos sentar à mesa para almoçar ou jantar e poderíamos passar o dia de trabalho sentados com um saquinho de soro ao lado e uma intravenosa. Esta é só a minha opinião pessoal, ainda que talvez não passe de um "profundo disparate".

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Alguém Viu Um Motor de Arranque?

Finalmente, ainda que após pouco mais que uma semana de trabalho, sinto que estou a fazer algo de útil para além de estar sentado ao lado de alguém a olhar para um monitor. Escrevo isto porque, este tipo de mudança profissional que estou a (re)experimentar, é sempre uma seca (pelo menos para quem, como eu, não gosta de estar de braços cruzados). Raras são as organizações (curiosamente, pois não me parece que deva ser assim) que estão preparadas para receber um novo colaborador em perfeitas condições. Mesmo assim, parece-me que neste caso em particular até vai ser mais rápido do que estou habituado (da última vez estive aproximadamente 6 meses à espera de ter um computador, algo que para o cargo de analista/programador que ocupei, se revela bastante interessante). Desta feita apareceu-me logo na secretária um telefone VoIP no primeiro dia, seguido de um PC no segundo e outro que está para vir. Atribuição de tarefas é que vai ter de ser com mais calma... mas hei-de ganhar a minha quota parte (e algo me diz que ainda me hei-de fartar). Resumindo, tive um dia bom até porque de manhã consegui finalmente fazer uma viagem sentado no autocarro, o que é extremamente raro. Excepto uma meia viagem que fiz, por ceder o lugar a uma senhora que se mostrava muito débil e me pediu para se sentar, tendo logo de seguida uma explosão de energia que lhe permitiu levar uma conversa animada com a amiga do lado, durante todo o caminho. Nunca mais me fazem uma paragem de metro à porta de casa, caraças!

sábado, dezembro 08, 2007

Desintoxicação Natalícia

Finalmente, ao fim de uma semana e depois de uma mudança de ritmo radical, consigo passar por aqui para deixar umas palavras. Estou numa fase semelhante a uma espécie de ressaca, ou se quiserem desintoxicação de funcionalismo público, sobretudo no que diz respeito ao horário de trabalho. Basicamente a "boa vida" (diferente de "vida boa", note-se) acabou e chegou altura de voltar a dar a "litrada". O corpo ainda se está a ajustar às horas diferentes, aos transportes públicos, às novas funções e pessoas diferentes. O futuro parece promissor (espero que sim). Sinto que existem expectativas em relação a mim, e espero estar ou vir a estar à altura das mesmas. Ainda assim, o sol parece continuar a brilhar mais forte, dia após dia. De qualquer forma vou aproveitar este post para deixar um e-mail muito giro que recebi sobre o Natal que se aproxima. Este pode não parecer tão risonho como o esperado. Aqui vai o "aviso":

Este ano não vai haver presépio. Lamentamos, mas:
  • Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada do estábulo até decisão governamental;
  • Os camelos estão todos no governo;
  • Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos;
  • A vaca está louca e não se segura nas patas;
  • O burro está na escola a dar aulas de substituição;
  • Nossa Senhora e São José foram chamados à escola para avaliar o burro;
  • A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo para olhar para ela;
  • O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico;
  • A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo, até serem corrigidas as péssimas condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da UE.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Tons de Azul

A quem se pergunta (essa massa anónima composta por duas ou três pessoas que teimam em ler este blog) o que é feito de mim, confesso que os últimos dias foram invulgarmente preenchidos, não me dando espaço nem tempo para mais nada. Na realidade, os próximos tempos provavelmente também não serão testemunha de uma escrita muito activa por estes lados, da minha parte. É que depois de muitos anos à procura de algo que se assemelhasse a um "lugar ao sol", finalmente esse dia parece ter chegado. Não vai ser um lugar ao sol pacífico nem de descanso, mas acredito que vai ser um degrau que subo e não um que desço. Efectivamente, a partir das 00h00 do dia 1 de Dezembro de 2007 mudei de camisola. Na realidade, mudei de cor: do azul marinho para o azul turquesa. Ainda é tudo uma grande novidade e aconteceu muito de repente, mas assim que a poeira assentar, tenho quase a certeza que vou ver o tão esperado sol a brilhar (mesmo que seja à custa de "alombar" todos os dias até más horas). Para já, uma lufada de ar fresco sabe sempre bem. Aos meus amigos que possam ler estas linhas, com quem ainda não tenha tido a oportunidade de falar e contar a história toda, prometo que assim que puder dou novidades. Obrigado por torcerem por mim! Até lá continuo a ver o céu ficar limpo!