segunda-feira, maio 28, 2007

Por Motivos Profissionais...

... não me apetece trabalhar. Mas ao fim de duas semanas de férias, lá teve que ser. Fica para trás um dia único partilhado com "A" pessoa, e as pessoas que são realmente importantes. Ficam para trás dias únicos em que o "sol" desapareceu do meu BI. Fica para trás uma semana de sol e calor nas terras quentes da península do Iucatão, que apesar de algumas pequenas atribulações vai deixar bastantes saudades. Ficam para trás as margueritas, as piña coladas, os daiquiris na praia. Ficam para trás os Mayas, o "snorkel", as pirâmides, os cenotes, os pesos, o "portunhol"... Em compensação a tudo o que ficou para trás, nasceu uma nova forma de estar na vida na qual deposito grandes esperanças, pela qual não fazia sentido esperar mais. A verdade é que graças a isto tudo, realmente não me apetece trabalhar... mas lá terá que ser. E assim retorno também à minha escrita, que de acordo com as notícias mais actuais do país certamente não terá falta de temas.

quarta-feira, maio 09, 2007

Como Será...

Está quase... Os minutos passam sem nos apercebermos e as horas são fugazes. Não se sente nenhuma espécie de fogo de artifício interior nos dias que antecedem o momento, mas adquire-se uma forte percepção da realidade enquanto esta vai parecendo menos distante. A pegunta que se coloca frequentemente é: o que muda? Provavelmente nada, e ao mesmo tempo tudo. Enquanto que numa perspectiva mais desprendida se pode considerar o cumprimento de uma formalidade, por outro lado é revelar perante tudo e todos os que são importantes uma parte de nós e daquilo que somos. Concordo com a frase "o primeiro dia do resto da minha vida" para descrever o momento, ainda que sem nunca se aproximar da plenitude do seu significado. O "minha vida" passa a ser substituído por "nossas vidas" e tudo o resto leva o mesmo caminho. O bom disto é que nos faz pensar no assunto, no significado e nas vantagens de mostrarmos ter a certeza de que, no que depende de nós, nunca mais estaremos sós. No que depende de nós, estamos prontos a dar sem nada querer reeceber. No que depende de nós, estamos aptos a passar a ser pessoas melhores. Espero que isto aconteça comigo. Espero estar à altura das espectativas de quem embarca nesta aventura e neste desafio comigo. E os minutos que teimam em não deixar de passar à velocidade da luz? Está quase...

terça-feira, maio 08, 2007

Jonathan Seagull

Em mais um daqueles momentos que, durante o tempo em contra-relógio que tenho vivido, resolvi reservar para mim (ainda que a custo de me deitar às tantas da manhã), resolvi ver um filme (cortesia do meu tio e amigo "Silverwolf") de que tinha já ouvido falar muito desde criança e cuja história em contornos gerais já conhecia. O filme de 1973 é uma adaptação de um livro, e o título original é "Jonathan Livingston Seagull" (em português mais conhecido por "Fernão Capelo Gaivota"). Terminei o filme a pensar que não devem existir duas pessoas no mundo a interpretar esta história da mesma forma, ainda que certamente alguma interpretação tenham feito, em algum ponto se tenham identificado com o "protagonista", e no final se tenham transformado numa pessoa melhor. Resumidamente é uma lição de vida centrada precisamente em saber viver. A banda sonora, de Neil Diamond, enquadrada com o filme também é qualquer coisa de espectacular, e a fotografia é simplesmente impressionante, mesmo para os dias de hoje. Se o filme tivesse sido feito actualmente, certamente não seria tão bom em todos estes sentidos. Recomendo vivamente a quem ainda não conhece, que veja. Eu pessoalmente vou partir para a leitura do livro assim que possível.

sexta-feira, maio 04, 2007

Cabeça a Prémio

Fiquei recentemente a saber que, aqui há algum tempo atrás, alguém contemplou seriamente a hipótese de como tradicionalmente se costuma dizer, me "mandar desta para melhor". Não consigo até hoje perceber muito bem o porquê, e não sei exactamente se a pessoa em questão tencionava fazer a coisa sozinho (acho difícil), ou se estava a pensar em algo mais elaborado como um "hitman" ou coisa do género, mas devo dizer que fiquei bastante enaltecido com esta ideia. Achei espectacular alguém dar-me tanta importância a ponto de considerar esta hipótese como uma possibilidade, e eventualmente pagar a alguém para a levar a cabo! Estou habituado apenas a ver este tipo de coisas nos filmes, talvez num episódio especial do CSI, mas nunca pensei que poderia ser um dos protagonistas de uma situação semelhante. Até estou a imaginar um "sniper" num prédio vizinho à espera que eu chegasse a casa depois de um dia de trabalho, ou até mesmo alguém estacionado num local estratégico à espera de encenar um atropelamento e fuga... não me canso de dizer: espectacular! Aconselho vivamente o caro leitor a escolher alguém de quem não goste muito, e esgotar-lhe a paciência até ao limite. Quem sabe não tem a mesma sorte que eu e ganha um inimigo daqueles que nutrem por si um ódio de morte, na verdadeira acepção da palavra!? Eu pessoalmente, se voltar a ver a pessoa em questão e a oportunidade surgir, não hesitarei em reacender o fogo desta chama que se apagou...